Estudo longitudinal das características antropométricas de escolares do ensino particular de Petrópolis, Rio de Janeiro Brasil

• Autor(a) principal: Pantaleão, Diogo
• Data de Publicação: 2012
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10348/2363
• topic: Estudo Longitudinal; Crescimento e Desenvolvimento; Adolescentes; Variáveis antropométricas

O acompanhamento do crescimento de adolescentes é fundamental dentro do processo de formação biopsicossocial. Variáveis antropométricas e estimativas da composição corporal podem ser utilizadas para a identificação dos riscos associados com a reduzida ou excessiva gordura corporal. No Brasil, existem escassas informações acerca de delineamentos longitudinais de escolares em ambos os sexos. Objetivo: O objetivo deste estudo foi comparar de forma longitudinal as variáveis antropométricas massa corporal (MC), estatura (EST), IMC, percentual de gordura estimado (%G) e da circunferência de cintura (CC) de escolares do ensino particular de Petrópolis, Rio de Janeiro-Brasil. Metodologia: A amostra constituiu-se de 26 escolares entre 10 e 18 anos, sendo 13 do sexo masculino e 13 do feminino, participantes de um programa longitudinal de avaliação física. Foi utilizada a estatística descritiva e para comparação das médias foi utilizado a ANOVA para medidas repetidas, e o teste post-hoc de Bonferroni para localizar as eventuais diferenças, sendo p ≤ 0,05. Para análise foi utilizado o SPSS 17.0. Resultados: Em meninos, na EST ocorreram alterações significativas entre as três primeiras avaliações e da quarta em diante, em relação as três primeiras. Em meninas não houveram alterações semestrais significantes. A MC em meninos apresentou mudanças semestrais significativas. Em meninas a MC, IMC e CC assim como em meninos no IMC e CC, as diferenças significantes semestrais foram menos evidentes, ocorrendo na maior parte das três primeiras para as três últimas avaliações. Para o %G, em ambos os sexos, não houveram diferenças semestrais, exceto em uma passagem nas meninas. Conclusão: Considerando as limitações, todas as variáveis acompanharam as respectivas curvas de referência e os achados em estudos longitudinais, exceto o %G masculino. A EST e MC apresentaram as mais frequentes alterações significantes semestrais. No IMC, %G e CC as alterações significantes foram menos frequentes entre os semestres.