A motricidade fina em estudantes de medicina dentária: comparação enrre os estudantes dos 1º e 5º anos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://repositorio.cespu.pt/handle/20.500.11816/345 http://hdl.handle.net/20.500.11816/345 |
Resumo: | O presente estudo pretendeu investigar a performance da motricidade fina (MF) em jovens estudantes de Medicina Dentária, comparando prestações no 1.º Ano e no 5.º Ano, tanto do género feminino quanto do masculino. A partir da definição dos objetivos específicos - (i) Verificar se existem diferenças na MF em função do nível de formação; (ii) verificar se existem diferenças de MF em função do género, atendendo à sua preferência manual; (iii) Analisar a associação entre os resultados da MF e o ano de formação, o género e a preferência manual – foram formuladas as hipótese que nortearam o desenvolvimento da investigação. A amostra foi constituída por 158 alunos pertencentes aos cursos de Medicina Dentária do ISCS-N/CESPU e da Faculdade de Medicina Dentária da Universidade do Porto (FMDUP), 66 dos quais inscritos no 1.º Ano e 92 no 5.º Ano. A média de idades no 1.º Ano foi de 19,47 anos e no 5.º foi de 23,91 anos. 91 alunos pertencem ao género feminino e 67 ao masculino. Como instrumentos, foi utilizado o questionário Dutch Handedness Questionnaire para avaliação da preferência manual e sua intensidade e o teste motor Purdue Pegboard Test para a avaliação da MF. Os resultados obtidos permitiram concluir que: (i) 5,7% dos sujeitos da amostra são sinistrómanos, sendo 3,16% feminino e 2,43% masculino; (ii) Observaram-se diferenças estatisticamente significativas nas tarefas unimanuais e simultâneas (MP, MnP e AM) quando comparados os alunos do 1.º Ano e do 5.º Ano, com vantagem para estes, sugerindo uma alteração positiva; (iii) Comparada a performance nos testes de MF entre géneros, no 1.º Ano apenas se registou diferença estatisticamente significativa no teste MP com vantagem para o género feminino. No 5.º Ano verificou-se vantagem estatisticamente significativa do género feminino para todos os testes manuais; (iv) Não foram observadas diferenças estatisticamente significativas em nenhuma das restantes variáveis. Comparadas a associação entre os resultados da MF relativamente ao ano de formação, ao género e à preferência manual, foi possível verificar que apesar de se ter observado uma evolução positiva nos resultados dos testes unimanuais e trabalho manual simultâneo entre o 1.º e o 5.º Anos, a correlação estabelecida foi baixa. Verificou-se também uma baixa correlação entre a performance e o género, com alguma vantagem para a performance feminina, não se tendo encontrado correlação entre a preferência manual e a MF. |
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