Técnicas anestésicas em molares mandibulares com pulpite irreversível Revisão sistemática integrativa

• Autor(a) principal: Bellatorre, Luis
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/20.500.11816/4109
• topic: Pulpitis; Dental anestesia; Inferior alveolar nerve; Anestesia; Local anesthetics

Introdução: Os dentes afetados por pulpite irreversível sintomática (PIS) têm que ser submetidos a tratamento endodôntico. O controlo eficaz da dor durante o tratamento é necessário para permitir o conforto do paciente e os operadores devem conhecer as diferentes técnicas anestésicas e a eficácia das mesmas. Objetivo: O objetivo deste trabalho é elaborar uma revisão sistemática integrativa da literatura publicada para comparar a eficácia das diferentes técnicas anestésicas (o bloqueio do nervo alveolar inferior, a anestesia infiltrativa, a intraligamentar e a intraóssea) em molares mandibulares com pulpite irreversível sintomática. Materiais e métodos: Foi realizada uma pesquisa bibliográfica na base de dados PubMed (via National Library of Medicine). Foi utilizada a estratégia PICO e foram redigidos critérios de inclusão e de exclusão para escolher os artigos úteis para o presente estudo. Resultados/discussão: No presente estudo foi evidenciado que a taxa de sucesso do bloqueio do nervo alveolar inferior, pode variar entre 14% até 73%. A anestesia infiltrativa teve uma eficácia de 29% até 84%, sendo que a intraligamentar teve um sucesso de 48% até 75% e intraóssea entre 68% e 92%. Conclusão: A anestesia de bloqueio do nervo alveolar inferior por si só não permitiu, de forma confiável, o tratamento do canal radicular sem dor para molares inferiores com PIS. Neste sentido, os profissionais devem considerar técnicas suplementares adicionais, como as anestesias infiltrativas, intraósseas ou intraligamentares, para obter anestesia pulpar quando há falha do BNAI, mas ainda não existe uma técnica estatisticamente melhor que as outras.