Da governação à governança? As fundações públicas e público-privadas na política cultural Portuguesa
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10071/25179 |
Resumo: | A evolução e transformação do modelo de intervenção do Estado social (Bonet & Donato 2011, 6), fenómeno particularmente impactado pelo “neo-liberal turn” do Reino Unido, induz uma reorientação das políticas culturais de múltiplos países europeus (Fabiani 2014, 213). À escala internacional assiste-se ao "the hollowing out of the nation state (...) and the shift from government to governance" (Rhodes 1994, citado em O'Brien 2011, 45). A tendência tem sido a da “abdicação progressiva dos Estados centrais a favor de poderes supletivos”, como por exemplo os governos regionais e locais, abandonando o anterior papel de “mentor, pai e patrão da cultura” (Mendes 2006). A governança cultural pode facilitar, e ampliar, os efeitos da democratização cultural, englobando processos plurais e igualitários, de negociação permanente, numa procura de soluções equilibradas para problemas comuns (Fraser 1990). |
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