Estratégias cooperativas no setor florestal corticeiro alentejano oitocentista, um fator de desenvolvimento? (1852-1914)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Faísca, Carlos Manuel
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10316/87236
Resumo: No século XIX, a região do Alentejo era já a principal zona de produção florestal de cortiça de Portugal e, consequentemente, do planeta. Neste contexto, dezenas de empresas industriais atuaram no mercado florestal de cortiça da região com o objetivo de adquirir matéria-prima, o que poderia ter levado à formação de um mercado altamente concorrencial. No entanto, ao invés de competirem isoladamente, quer as grandes empresas industriais, de carácter multinacional, quer as pequenas empresas, a grande maioria de origem algarvia, utilizaram estratégias de cooperação que lhes permitiram obter vantagens em termos de preços, custos de transação, custos de informação, entre outros. Neste artigo analisam-se essas estratégias, concluindo-se que as mesmas foram um fator de desenvolvimento da indústria corticeira presente no Alentejo.
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