Antiviral therapy for influenza
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.6/4981 |
Resumo: | Atualmente, os serviços farmacêuticos hospitalares representam uma importante estrutura global dos cuidados de saúde, com competências específicas, também designadas "actividades de farmácia hospitalar": garantir a terapia dos pacientes, qualidade, eficácia e segurança dos medicamentos, a integração de equipas de cuidados de saúde e promover tanto a investigação científica como ações de ensino. Portanto, a presença de farmacêuticos em ambientes hospitalares é essencial, a fim de garantir a aplicação e o acompanhamento da política do medicamento. Os serviços farmacêuticos hospitalares são dotados de autonomia técnica e científica, reportando para os Órgãos de Gestão Hospitalar, que são responsáveis pela gestão geral. Hoje em dia, a farmácia comunitária é reconhecida mundialmente como uma instituição de saúde de interesse público que deve garantir a continuidade dos cuidados dos pacientes. As várias farmácias comunitárias distribuídas a nível nacional e internacional funcionam como postos de saúde avançados que contribuem para melhorar a qualidade de vida da população. Os objetivos devem ser claramente definidos, cujo objetivo central é a dispensa de medicamentos de uma forma que possa minimizar os riscos associados à sua utilização e permitir a avaliação dos seus resultados clínicos, a fim de reduzir a elevada morbidade e mortalidade relacionada com a medicação. Por conseguinte, esta morbidade e mortalidade também implicam grandes danos sociais e económicos para a sociedade em geral. Este sector da saúde tem evoluído ao longo do tempo e tem sofrido grandes alterações a nível legislativo relacionadas com os atuais desafios, o que tornou a farmácia comunitária um espaço onde, para além da dispensa e preparação de medicamentos, também são fornecidos serviços e cuidados de saúde. Assim, os farmacêuticos devem concentrar-se e ser responsáveis pelas necessidades e cuidados do paciente e da comunidade, um conceito designado por Cuidados Farmacêuticos. Este conceito inclui um conjunto de processos clínicos como dispensa, indicação, avaliação terapêutica, educação para a saúde e farmacovigilância relacionadas com uma preocupação principal, que é o uso racional dos medicamentos. O farmacêutico deve integrar e articular todos os serviços, funções e responsabilidades, centrados no paciente com o objetivo de melhorar os resultados clínicos obtidos com o uso de medicamentos e também estar alerta para problemas como a contrafação de medicamentos e efeitos iatrogénicos. Atualmente, os resultados de saúde são condicionados pela estrutura da unidade de saúde, o que, portanto, deve garantir a existência de um corpo farmacêutico dotado de habilidades próprias, sistemas informáticos para gerir a medicação e informação dos pacientes, e também fontes de informação avançadas relacionadas com a medicação. Muitas das patologias epidémicas passam pela farmácia comunitária antes de serem avaliadas a nível hospitalar e o seu seguimento faz-se também muitas vezes a nível da farmácia comunitária em simultâneo com o centro de saúde. A gripe ou influenza é um paradigma neste aspecto. É considerada como uma das mais comuns doenças infeciosas agudas que afeta milhões de pessoas a cada ano em todo o mundo. Esta infeção viral aguda, que tem a capacidade de se espalhar facilmente de uma pessoa para outra, representa um importante problema de saúde pública com elevado peso sobre as comunidades em vários aspetos. Os vírus da Influenza têm vindo a circular desde há muitos anos em todo o mundo causando surtos epidémicos sazonais, geralmente associados a altas taxas de morbilidade e taxas de mortalidade consideráveis e, ocasionalmente surtos pandémicos A vacinação é considerada a principal estratégia de prevenção da doença. Os medicamentos antivirais, de acordo com a literatura, são eficazes para a prevenção e o tratamento da gripe. Atualmente, duas classes de medicamentos antivirais são aprovados para o tratamento: a) adamantanos (ou inibidores de M2) e b) inibidores da neuraminidase. No entanto, para além dos aspetos benéficos relacionados com a medicação antiviral, especial atenção deve ser dada para os efeitos adversos desses medicamentos, a fim de assegurar a saúde e bem-estar dos pacientes. |
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Antiviral therapy for influenzaExperiência Profissionalizante na vertente de farmácia comunitária, hospitalar e investigaçãoAntiviraisFarmacêuticoFarmácia ComunitáriaFarmácia HospitalarInfluenzaServiços FarmacêuticosDomínio/Área Científica::Ciências Médicas::Ciências da Saúde::Ciências FarmacêuticasAtualmente, os serviços farmacêuticos hospitalares representam uma importante estrutura global dos cuidados de saúde, com competências específicas, também designadas "actividades de farmácia hospitalar": garantir a terapia dos pacientes, qualidade, eficácia e segurança dos medicamentos, a integração de equipas de cuidados de saúde e promover tanto a investigação científica como ações de ensino. Portanto, a presença de farmacêuticos em ambientes hospitalares é essencial, a fim de garantir a aplicação e o acompanhamento da política do medicamento. Os serviços farmacêuticos hospitalares são dotados de autonomia técnica e científica, reportando para os Órgãos de Gestão Hospitalar, que são responsáveis pela gestão geral. Hoje em dia, a farmácia comunitária é reconhecida mundialmente como uma instituição de saúde de interesse público que deve garantir a continuidade dos cuidados dos pacientes. As várias farmácias comunitárias distribuídas a nível nacional e internacional funcionam como postos de saúde avançados que contribuem para melhorar a qualidade de vida da população. Os objetivos devem ser claramente definidos, cujo objetivo central é a dispensa de medicamentos de uma forma que possa minimizar os riscos associados à sua utilização e permitir a avaliação dos seus resultados clínicos, a fim de reduzir a elevada morbidade e mortalidade relacionada com a medicação. Por conseguinte, esta morbidade e mortalidade também implicam grandes danos sociais e económicos para a sociedade em geral. Este sector da saúde tem evoluído ao longo do tempo e tem sofrido grandes alterações a nível legislativo relacionadas com os atuais desafios, o que tornou a farmácia comunitária um espaço onde, para além da dispensa e preparação de medicamentos, também são fornecidos serviços e cuidados de saúde. Assim, os farmacêuticos devem concentrar-se e ser responsáveis pelas necessidades e cuidados do paciente e da comunidade, um conceito designado por Cuidados Farmacêuticos. Este conceito inclui um conjunto de processos clínicos como dispensa, indicação, avaliação terapêutica, educação para a saúde e farmacovigilância relacionadas com uma preocupação principal, que é o uso racional dos medicamentos. O farmacêutico deve integrar e articular todos os serviços, funções e responsabilidades, centrados no paciente com o objetivo de melhorar os resultados clínicos obtidos com o uso de medicamentos e também estar alerta para problemas como a contrafação de medicamentos e efeitos iatrogénicos. Atualmente, os resultados de saúde são condicionados pela estrutura da unidade de saúde, o que, portanto, deve garantir a existência de um corpo farmacêutico dotado de habilidades próprias, sistemas informáticos para gerir a medicação e informação dos pacientes, e também fontes de informação avançadas relacionadas com a medicação. Muitas das patologias epidémicas passam pela farmácia comunitária antes de serem avaliadas a nível hospitalar e o seu seguimento faz-se também muitas vezes a nível da farmácia comunitária em simultâneo com o centro de saúde. A gripe ou influenza é um paradigma neste aspecto. É considerada como uma das mais comuns doenças infeciosas agudas que afeta milhões de pessoas a cada ano em todo o mundo. Esta infeção viral aguda, que tem a capacidade de se espalhar facilmente de uma pessoa para outra, representa um importante problema de saúde pública com elevado peso sobre as comunidades em vários aspetos. Os vírus da Influenza têm vindo a circular desde há muitos anos em todo o mundo causando surtos epidémicos sazonais, geralmente associados a altas taxas de morbilidade e taxas de mortalidade consideráveis e, ocasionalmente surtos pandémicos A vacinação é considerada a principal estratégia de prevenção da doença. Os medicamentos antivirais, de acordo com a literatura, são eficazes para a prevenção e o tratamento da gripe. Atualmente, duas classes de medicamentos antivirais são aprovados para o tratamento: a) adamantanos (ou inibidores de M2) e b) inibidores da neuraminidase. No entanto, para além dos aspetos benéficos relacionados com a medicação antiviral, especial atenção deve ser dada para os efeitos adversos desses medicamentos, a fim de assegurar a saúde e bem-estar dos pacientes.Currently, the hospital pharmaceutical services represent an important structure of the global health care, with particular competences, also designated “activities of hospital pharmacy”: ensure patients therapy, quality, effectiveness and safety of drugs, integrate health care teams and promote both scientific investigation and teaching actions. Therefore, presence of pharmacists is essential in hospital settings in order to ensure the implementation and monitoring of the drug policy. The hospital pharmaceutical services are endowed of technical and scientific autonomy, reporting to the Hospital Management Bodies which are responsible for the general management. Nowadays, the Community Pharmacy is globally recognized as a health institution of public interest. This health sector has evolved over time and has suffer major changes at the legislative level related with the arising challenges, which made the community pharmacy a space where, beyond the dispensation and preparation of medication, are also provided health services and cares. Therefore, the pharmacists must focus and be responsible by the care needs of the patient and the community, a concept designated by Pharmaceutical Cares. The pharmacist must integrate and articulate all the services, functions and responsibilities, imperatively centered on the patient with the objective of improve the clinical results obtained with the medication use and also alert to problems like counterfeiting and medication iatrogenic effects. Many of the epidemic diseases go through the community pharmacy before being assessed in hospital settings and the follow-up is often made simultaneously within the community pharmacy and the health center. The flu or influenza is a paradigm in this regard. It is a common acute infectious diseases that affects millions of individuals each year all over the world. This acute viral infection, which has the ability to spread easily from one person to another, represents a major public health problem with a high burden on communities in several aspects. Influenza has been circulating for many years worldwide causing seasonal epidemic outbreaks, usually associated with high morbidity rates and considerable mortality rates, and occasionally pandemic outbreaks. Vaccination is considered the main strategy for prevention of disease. Antiviral medications, according to literature, are effective for the prevention and treatment of influenza. Currently, two classes of antiviral medications are approved for treatment: a) adamantanes (or M2 inhibitors) and b) neuraminidase inhibitors (NAIs). However, beyond the beneficial aspects related with antiviral medication, special attention must be regarded towards the adverse effects of these drugs in order to ensure the health and well-being of the patients.Patto, Maria da Assunção Morais e Cunha VazuBibliorumFiúza, João Nuno Barata2018-07-11T16:04:27Z2015-6-222015-07-132015-07-13T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.6/4981TID:201637790porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-12-15T09:42:28Zoai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/4981Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T00:45:59.591418Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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