A formulação de questões a partir de contextos problemáticos : um estudo com alunos dos Ensinos Básico e Secundário

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira, Paula Cristina Batista da Silva
Data de Publicação: 2008
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1822/8168
Resumo: Dissertação de Mestrado em Educação - Área de Especialização em Supervisão Pedagógica em Ensino das Ciências
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spelling A formulação de questões a partir de contextos problemáticos : um estudo com alunos dos Ensinos Básico e Secundário501:372.85372.85:501Dissertação de Mestrado em Educação - Área de Especialização em Supervisão Pedagógica em Ensino das CiênciasA escola deve ter um papel fundamental na formação dos alunos enquanto futuros cidadãos mas tem falhado em prepará-los para resolver problemas do dia a dia. O ensino orientado para a Aprendizagem Baseada na Resolução de Problemas (ABRP) poderá proporcionar aos alunos a oportunidade de aprenderem resolvendo problemas, e, assim, adquirirem conhecimentos e competências para a resolução de problemas no seu quotidiano. Os alunos ficarão mais motivados para a resolução de problemas se forem eles próprios a formulá-los, a partir de contextos problemáticos, de preferência, reais e que lhes suscitem curiosidade. No entanto, poucos estudos se debruçaram sobre as questões formuladas por alunos a partir de contextos problemáticos, bem como sobre as melhores condições para formulação das mesmas. Este estudo pretende analisar os tipos de questões formuladas por alunos e/ou grupos de alunos, de diferentes anos de escolaridade, a partir de três tipos de contexto problemático, a fim de averiguar se existem, ou não, contextos capazes conduzir à formulação de uma maior quantidade de questões de nível elevado. A investigação envolveu 175 alunos do 9º e do 11º anos de escolaridade, de três de escolas do distrito de Braga. Os dados foram recolhidos através de um questionário que incluía três contextos problemáticos de tipos diferentes (notícia, banda desenhada e imagem), a partir dos quais alguns alunos formularam questões apenas em grupo e outros formularam questões, primeiro, individualmente e, depois, em grupo. Os resultados revelaram que, a partir de contextos problemáticos, os alunos, de ambos os níveis de escolaridade, foram capazes de formular questões de nível elevado mas que os alunos de 11º ano formularam mais questões deste último nível. Não se obteve uma relação directa entre tipo de contexto e nível das questões formuladas a partir dele. Em ambos os anos de escolaridade, quando os alunos formularam questões apenas em grupo, obteve-se uma quantidade ligeiramente superior de questões de nível elevado, quando comparadas com questões formuladas em grupo por alunos que já tinham formulado questões individualmente. Foi na formulação individual que se obteve menos questões de nível elevado. Assim, os resultados sugerem que a formulação de questões em grupo, por conduzir a mais questões de elevado nível, pode constituir um bom ponto de partida para o desenvolvimento de um ensino orientado para a ABRP.School should play an important role in preparing students for their future, not only as professionals but also as citizens. However, it has been failing in terms of giving them the required tools to solve everyday problems. Problem-Based Learning (PBL) may give students the opportunity to learn by solving problems and in doing so it leads them to acquire knowledge and to develop competencies they will need to solve problems in their daily lives. In addition, students’ motivation to solve problems will be higher if PBL contexts give students the opportunity to formulate and solve their own problems. Students’ problems can be raised from scenarios that should be as real as possible. Nevertheless, studies focusing on the questions formulated by students from scenarios as well as on the optimal questioning conditions are rare. This study aims at investigating the questions formulated by diverse grade students and/or groups of students from three types of scenarios, in order to analyze whether, or not, some scenarios are better than other in terms of amount and quality of questions they raise. The sample was made of 175 9th and 11th graders, belonging to three schools at the Braga district. Data were collected by means of a questionnaire including three types of scenarios (text, comics, image). One part of the students was asked to formulate questions from the scenarios. At first they did it in an individual basis and afterwards in small groups. The other part of the students was asked to formulate questions only in small groups. Results indicate that students were able to formulate a few high level questions from the scenarios selected for this study but 11th grade students formulated more questions of this level than 9th grades did. In addition, no straight relationship was found between the type of scenario and the level of the questions it raised. On the other hand, students of both grade levels that formulated questions only in group raised a bit more high level questions than students that formulated questions in group after having formulated questions individually did. Individual questioning led to the lowest amount of high level questions. Hence, the results of the study suggest that asking students to formulate questions in group may lead to more high level questions and therefore may be an adequate way of starting a PBL sequence.Leite, LaurindaUniversidade do MinhoOliveira, Paula Cristina Batista da Silva2008-06-112008-06-11T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/1822/8168porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-07-21T12:48:29ZPortal AgregadorONG
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