A problemática dos cancros de intervalo
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Relatório |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2182-51732017000600005 |
Resumo: | Enquadramento: O cancro colorretal (CCR) é o terceiro cancro mais comum e a quarta principal causa de morte por cancro em todo o mundo. Os cancros de intervalo, isto é, aqueles que ocorrem após um exame de rastreio negativo antes do próximo exame agendado, representam 2,8-4,9% de todos os CCR esporádicos. Descrição do caso: Mulher de 70 anos, com antecedentes pessoais de hipertensão, dislipidemia, angina estável e hiperuricemia. Sem antecedentes familiares oncológicos, cumpria o programa de rastreio do CCR para população de médio risco, tendo sido diagnosticado carcinoma do reto (estadio III) dois anos depois de uma colonoscopia sem achados patológicos. Comentário: Os cancros de intervalo são um indicador importante da qualidade e da eficácia dos programas de rastreio do CCR. A etiologia é multifatorial havendo, no entanto, quatro teorias que têm sido propostas para explicar os cancros de intervalo: lesões não detetadas, polipectomia incompleta, erros de diagnóstico da biópsia e novos pólipos com progressão rápida. Assim, apesar de contribuir substancialmente para a diminuição da mortalidade por CCR, é importante reconhecer que o rastreio não impede a ocorrência de cancros de intervalo |
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