Lisboa: Imutável processo de um Genius Loci
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11144/143 |
Resumo: | Para Christian Norberg-Schulz (1926 - 2000), o fenómeno do lugar assume que o espaço é indubitavelmente um prolongamento da existência humana, devendo-se revestir das características do sítio para habitar - da paisagem, do envolto, das condições morfológicas do terreno, da importância meteorológica e geográfica. Colocando enfaticamente qualidades pré - existenciais para a emanação de uma forma de habitar, inserida nesse contexto. Uma busca por um prolongamento de continuidades morfológicas urbanas, de escala, etc, seguindo um rumo filológico arquitectónico que cada lugar contém, na evolução de uma particular esteira local, para assim fortalecer o Génio do lugar. Cada lugar confina o seu "Genius". Único. Singular. Identificado de uma forma distinta. Metaforicamente humanos recorrendo Schulz, à ontologia do Ser. Oposta a esta ideia romantizada e naturalmente pitoresca, está a cidade. Complexa, desconexa, fractal, artificial, mas ainda assim inefável e feérica. É o lugar da mutação exacerbada. Todas as partes complementam-na para um lugar único. Cada uma tem o seu "Genius", a sua identidade homogénea, a sua própria etnografia. Com Identidades que são submetidas a processos nos lugares particulares, pela ânsia de não perder a sua identidade cultural. São produtos da convergência do natural, do político, do económico, do social e do cultural, temas abstraídos na fenomenologia de Schulz. |
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