Liderança no feminino

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: António, Edna de Fátima Linda
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10437/7884
Resumo: A perceção que os portugueses têm da liderança feminina é diferente da que os angolanos têm, embora as diferenças não sejam tão diametrais. Em comum, têm a resistência de serem liderados por uma mulher. Esta resistência faz com que as mulheres estejam na pirâmide das hierarquias das organizações em posições inferiores e na sua maioria chefiarem equipas maioritariamente formada por mulheres. As mulheres acabam mais por elaborar pareceres que são depois decididos pelos homens. O nosso estudo veio comprovar que as mulheres têm um estilo de liderança diferente dos homens. As mulheres lideram destacando mais a relações interpessoais, enquanto os homens estão focados mais nas tarefas. Entre as diferenças constatadas, quer em Angola, como em Portugal, existem ainda vários estereótipos em relação a liderança da mulher. Em Angola, onde predomina à resistência de serem liderados por mulheres com maior relevância, o homem ainda acha que não pode ser liderado por uma mulher por acharem que o papel da mulher é na família e em Portugal, as mulheres com cargos de chefia ganham menos que os homens que ocupam a mesma posição. O stress criado pelo preconceito é maior nas mulheres do que nos homens. Para várias mulheres, ser líder é meio caminho andado para ser rotulada de “machona” e com isso ter problemas inclusive na vida familiar ou afectiva mesmo. Estes preconceitos não ofuscam as suas competências mas influencia na avaliação que lhe são feitas pelos seus superiores hierárquicos.
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