Tratamento e controlo sintomático nas feridas malignas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10174/7762 |
Resumo: | As lesões malignas cutâneas podem ocorrer em cerca de 5% dos doentes com cancro e 10% dos doentes que apresentam metástases e surgem frequente nos seus últimos seis meses de vida, sendo neste contexto que surge a ferida maligna, associada a progressão da doença e agravamento do prognóstico. As feridas neoplásicas constituem uma temática pouco abordada na literatura nacional e internacional quando comparadas com outro tipo de feridas, principalmente devido à falta de publicação de trabalhos de investigação nesta área. Existem, essencialmente, estudos de casos particulares. Objetivo: identificar medidas eficazes de tratamento e controlo sintomático da ferida maligna. Método: realizou-se uma revisão sistemática da literatura em dois momentos distintos, nomeadamente em Outubro e em Dezembro de 2011. A pesquisa efetuou-se através do sistema Medline e PubMed, utilizando o descritor “fungating wounds”. Para este artigo foram selecionados como critérios de inclusão a data compreendida entre 2000 e 2011 e a descrição ao longo do artigo das intervenções para tratamento e controlo sintomático da ferida maligna, tenso sido incluídos 13 artigos. Conclusões: A abordagem à ferida passa, não só, pelo controlo dos eventos físicos, mas está, sim, intimamente interligada com o apoio psicológico. O tratamento das feridas malignas deverá estar associado ao tratamento da neoplasia. Se o tumor responder a tratamentos adjuvantes como a radioterapia ou a quimioterapia, A ferida poderá evoluir para a cura ou reduzir o seu tamanho. As neoplasias nem sempre respondem aos tratamentos, e, muitas das vezes este tipo de tratamentos é meramente paliativo. E sendo assim, o tratamento local da ferida tem como principal objetivo: o controlo da sintomatologia presente, através de intervenções como a escolha de material de penso adequado ou a utilização de agentes tópicos que promovam a hemóstase, assim como a utilização de medidas sistémicas para controlar a dor e a infeção. |
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