Bem-estar subjetivo, locus de controlo e autoestima em adultos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Duarte, Paula Cristina Siango
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10437/5013
Resumo: O objectivo desta investigação é verificar a existência de uma relação de influência ou não entre a autoestima e o locus de controlo relativamente ao bem-estar e, simultaneamente, perceber se estas variáveis serão significativas em relação ao bem-estar subjetivo. Para analisar essa relação, utilizou-se a escala de Satisfação com a Vida (Simões, 2003), a Escala de Afectividade Positiva e Negativa (Galinha & Ribeiro, 2005b), escala de Locus de Controlo de Rotter (Barros, Barros & Neto, 1993) e a escala de Autoestima Global (M. Rosenberg. Adaptação portuguesa: Faria & Silva 1999). A amostra do estudo é constituída por 184 sujeitos, que se consideram saudáveis e com idades entre os 21 e os 78 anos. Os principais resultados demonstram que há uma correlação positiva e estatisticamente significativa entre a autoestima e as dimensões do bem-estar subjetivo, afectividade positiva e a satisfação com a vida. O locus de controlo externo correlacionou-se de forma negativa e estatisticamente significativa com a afectividade positiva e com a satisfação com a vida e de forma positiva e estatisticamente significativa com a afectividade negativa, o que indica que quanto maior a externalidade, menor é a satisfação com a vida e menor a afectividade positiva. Em relação à autoestima, os resultados demonstram que existe uma correlação negativa entre a autoestima e o locus de controlo externo, o que indica que a autoestima se relaciona de forma negativa com o locus de controlo externo. Assim, podemos concluir que pessoas com opiniões positivas sobre si têm mais possibilidades de aumentar o seu bem-estar subjetivo. Por sua vez, pessoas com locus de controlo externo elevado, têm níveis de bem-estar subjetivo mais baixos. Este estudo demonstra que estas variáveis são significativas e apresentam relação com bem-estar subjetivo. A contribuição deste estudo será no sentido de se encontrar mecanismos para aumentar o bem-estar subjetivo.
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