Derivados de aminoácidos como ligandos em cromatografia de afinidade para a purifacação de plasmídeos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.6/1763 |
Resumo: | Têm sido propostos vários processos baseados na cromatografia, mas a cromatografia de afinidade é considerada a técnica mais específica para a separação do pDNA, uma vez que permite o isolamento desta biomolécula a partir de uma mistura devido ao reconhecimento bioespecífico pelo ligando imobilizado. Pode-se dizer que o recente sucesso desta técnica para a purificação do pDNA baseia-se na bioespecificidade e, a utilização de aminoácidos como ligandos imobilizados produziu recentemente resultados interessantes. Assim, a cromatografia de afinidade baseada em aminoácidos representa sobretudo uma abordagem promissora para purificar biomoléculas, pois combina a selectividade de uma interacção biológica que ocorre naturalmente com a simplicidade de uma única molécula pequena. A histidina e a arginina já revelaram a sua grande aplicabilidade para isolar a isoforma superenrolada do pDNA e, portanto, indicando a presença de interacções específicas entre o pDNA para ambos os aminoácidos. Neste trabalho são apresentados os resultados sobre a utilização de uma série de ligandos modificados da histidina e da arginina na purificação de plasmídeos para terapia génica. Referiu-se também a preparação dos derivados da histidina e da arginina onde a natureza hidrofóbica são ampliadas pela sua esterificação com álcoois com as cadeias alquilicas de maior comprimento, ou seja, metil, etil, butil, hexil e octil. As amostras do plasmídeo foram carregadas nas matrizes cromatográficas, a fim de se alcançarem os respectivos padrões de retenção e de se encontrar a dependência da interacção em diferentes forças iónicas. Os resultados gerais mostraram que a introdução de pequenas cadeias alquilicas na arginina e na histidina, tais como os ésteres metil e etil, induziu um aumento na retenção do plasmídio. No entanto, cadeias alquilicas de maior comprimento não favoreceram a interacção, aquando da utilização de tampões de eluição com baixa força iónica. É suposto que a complexidade do ligando possa comprometer o acesso do plasmídeo aos sítios de ligação. Outros estudos ainda estão em desenvolvimento a fim de caracterizarem as interacções induzidas pelos ligandos modificados da histidina e da arginina. |
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