A ventriloquia de Maryse Condé atravessando o Manguezal de hibridismos e ambivalências
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10316/18600 |
Resumo: | Dissertação de mestrado em Estudos Anglo-Americanos, apresentada à Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra |
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A ventriloquia de Maryse Condé atravessando o Manguezal de hibridismos e ambivalênciasCondé, Maryse -- Criticismo e interpretaçãoVentriloquiaSubversãoIdentidadeCondé, Maryse, 1937- -- obraLiteratura afro-americanaDissertação de mestrado em Estudos Anglo-Americanos, apresentada à Faculdade de Letras da Universidade de CoimbraA proposta do presente trabalho é analisar até que ponto a escritora caribenha Maryse Condé atua como ventríloquo da tradição literária dominante, tida aqui como o modelo imperial colonial, ao mesmo tempo que articula em seus textos processos de ruptura para resistir e subverter a cultura e a tradição literária dominantes. Em meio a muitas ambivalências deste posicionamento apontadas neste estudo, veremos que as questões levantadas acerca da identidade diaspórica são fundamentais para descrever os diferentes percursos por onde a escritora se ancorou e as razões pelas quais tais ancoragens se refletem em seus romances. Para o sucesso desta análise, foi preciso recorrer à teorização de Stuart Hall e Boaventura de Sousa Santos sobre identidades em contextos pós-coloniais para observar como os sujeitos afro-descendentes articulam tais questões na literatura. Neste processo de construção de identidades, observamos o regresso à ancestralidade, as tradições inventadas, o cultivo das africanidades e as negociações entre margens e centro(s) como modelos de resistência e subversão. Identificamos também os processos subversivos de desarticulação da estrutura formal do texto, jogando com a dinâmica de seu conteúdo e de sua forma. Tais posicionamentos estão em constante conflito, abrindo, portanto, perspectivas de negociação e hospitalidade, tal como a concebe Derrida.This work aims at investigating at what extent the Caribbean writer, Maryse Condé, functions as a ventriloquist of the literary tradition canon, as well as how she articulates processes of rupture in her texts in order to resist to and subvert the dominant culture and literary tradition. Among the several ambivalences in Condé‟s positioning suggested in this study, the issues raised about the diasporic identity are crucial to describe the different paths treaded by the writer and the way they are reflected in her novels. Recurring to Stuart Hall and Boaventura de Sousa Santos for a theoretical frame, this analysis required a reflection on the construction of identities for afro-descendent subjects in postcolonial contexts and its articulation with literary production. This identity construction involves a return to an ancestral past, the invention of traditions, and the cultivation of africanities as well as the negotiations between center and margins as models for resistance and subversion. We also pinpointed that subversion in literature consists in disarticulating the formal structure of the text, playing with the dynamic of its content and its form. Such questions are in constant conflict, opening up perspectives for negotiation and hospitality, in Derridean terms.2011info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://hdl.handle.net/10316/18600http://hdl.handle.net/10316/18600porCAVAGNOLI, Ana Carolina Andrade Pessanha - A ventriloquia de Maryse Condé atravessando o Manguezal de hibridismos e ambivalências. Coimbra : [s.n.], 2011Cavagnoli, Ana Carolina Andrade Pessanhainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-01-20T17:49:36Zoai:estudogeral.uc.pt:10316/18600Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T20:42:43.343310Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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