RELATOS REAIS, RELATOS SONHADOS:: a marronagem de Juan Francisco Manzano e Maryse Condé
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Communitas |
Texto Completo: | https://periodicos.ufac.br/index.php/COMMUNITAS/article/view/4849 |
Resumo: | Este artigo apresenta uma análise comparativa das obras A Autobiografia do poeta-escravo, de Juan Francisco Manzano (2015) e Eu, Tituba: Bruxa negra de Salem, de Maryse Condé (2020), evidenciando as aproximações e diferenças entre elas, visto que ambas as narrativas se propõem a relatar a vida de sujeitos escravizados nos séculos XVII e XVIII, no caso de Tituba, e XIX para Manzano. Mesmo estando distantes no tempo e no espaço, além da autobiografia de Tituba ser ficcional por ser escrita por Maryse Condé, os autores/narradores demonstram estratégias que coincidem com o que Depestre (2001) caracterizou como marronagem cultural, conceito também desenvolvido por Coelho (2020) sob a denominação de pedagogias da cimarronaje, que, notoriamente, se estendem ao fazer literário. Assim, busca-se evidenciar esses aspectos comuns às literaturas caribenhas que visam uma releitura da história dos negros da diáspora nas Américas. |
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RELATOS REAIS, RELATOS SONHADOS:: a marronagem de Juan Francisco Manzano e Maryse CondéJuan Francisco ManzanoMaryse CondéTitubamarronagem culturalpedagogia da cimarronajeEste artigo apresenta uma análise comparativa das obras A Autobiografia do poeta-escravo, de Juan Francisco Manzano (2015) e Eu, Tituba: Bruxa negra de Salem, de Maryse Condé (2020), evidenciando as aproximações e diferenças entre elas, visto que ambas as narrativas se propõem a relatar a vida de sujeitos escravizados nos séculos XVII e XVIII, no caso de Tituba, e XIX para Manzano. Mesmo estando distantes no tempo e no espaço, além da autobiografia de Tituba ser ficcional por ser escrita por Maryse Condé, os autores/narradores demonstram estratégias que coincidem com o que Depestre (2001) caracterizou como marronagem cultural, conceito também desenvolvido por Coelho (2020) sob a denominação de pedagogias da cimarronaje, que, notoriamente, se estendem ao fazer literário. Assim, busca-se evidenciar esses aspectos comuns às literaturas caribenhas que visam uma releitura da história dos negros da diáspora nas Américas. Este artículo presenta un análisis comparativo de las obras A Autobiografia do poeta-escravo, de Juan Francisco Manzano (2015) y Eu, Tituba: Bruxa negra de Salem, de Maryse Condé (2020), evidenciando las aproximaciones y diferencias entre ellas, visto que ambas las narrativas se proponen a relatar la vida de sujetos esclavizados en los siglos XVII Y XVIII, en el caso de Tituba, y XIX para Manzano. Aunque estén distantes en el tiempo y espacio, además de que la autobiografía de Tituba es ficcional, pues escrita por Maryse Condé, los autores/narradores demuestran estrategias que coinciden con lo que Depestre (2001) caracterizó como marronnage cultural, concepto también desarrollado por Coelho (2020) bajo la denominación de pedagogías de la cimarronaje, que, notoriamente, se extienden al hacer literario. De esa forma, se busca evidenciar esos aspectos comunes a las literaturas caribeñas que visan una relectura histórica de los negros de la diáspora en las Américas.This article presents a comparative analysis of A Autobiografia do poeta-escravo, by Juan Francisco Manzano (2015) and Eu, Tituba: Bruxa negra de Salem, by Maryse Condé (2020), evidencing some of the differences and similarities between them since both narratives report the lives of enslaved individuals during the 17th and 18th centuries, in the event of Tituba, and 19th century for Manzano’s. Even though they are distant in time and space, and also considering the fact of Tituba's autobiography being a work of fiction written by Maryse Condé, the authors/narrators demonstrate strategies that coincide with what Depestre (2001) characterized as marronnage cultural, concept also developed by Coelho (2020) under the name of pedagogias da cimarronaje, which notoriously extends to literary writing. Thus, we aim to point to those aspects, common to the Caribbean literatures, seeking a reinterpretation of the History of Black peoples in diaspora in the Americas. Editora da Universidade Federal do Acre - EDUFAC2021-08-02info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufac.br/index.php/COMMUNITAS/article/view/4849Communitas; v. 5 n. 10 (2021): OS SABERES AUSENTES DA CIDADE LETRADA NO SÉCULO XXI; 236-249Communitas; Vol. 5 No. 10 (2021): OS SABERES AUSENTES DA CIDADE LETRADA NO SÉCULO XXI; 236-249Revista Communitas; ##issue.vol## 5 ##issue.no## 10 (2021): OS SABERES AUSENTES DA CIDADE LETRADA NO SÉCULO XXI; 236-2492526-5970reponame:Communitasinstname:Universidade Federal do Acre (UFAC)instacron:UFACporhttps://periodicos.ufac.br/index.php/COMMUNITAS/article/view/4849/2845Copyright (c) 2021 Communitashttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessPozzi, JéssicaKerchner da Silva, Adriana 2021-08-02T21:25:44Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/4849Revistahttps://periodicos.ufac.br/revista/index.php/COMMUNITASPUBhttps://periodicos.ufac.br/revista/index.php/COMMUNITAS/oairevistas@ufac.br || rafael.goncalves@ufac.br2526-59702526-5970opendoar:2021-08-02T21:25:44Communitas - Universidade Federal do Acre (UFAC)false |
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