CONJUNTO MONÁSTICO DE SÃO FRANCISCO DE ÉVORA Notas sobre a sua Conservação

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Tereno, Maria do Céu Simões
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10174/7445
Resumo: A cidade de Évora dispõe, dentro do seu perímetro amuralhado, de um conjunto assinalável de edifícios históricos, muitos dos quais de carácter religioso, e que marcam a imagem da cidade. A riqueza formal e a diversidade destes edifícios, bem como o ambiente envolvente que propiciaram, contribuíram certamente para que esta cidade fosse incluída no património mundial em 1986. Os grandes monumentos refletem as marcas do génio e do engenho dos seus construtores, bem como plasmam os seus conceitos sobre vida, arte, filosofia e sentimentos da sociedade coeva. Podemos considerar que o conjunto monástico constituído pela Igreja e o Convento de S. Francisco, em Évora materializam esses conceitos. Esta Igreja merece uma observação mais atenta, quer pela sua qualidade arquitetónica quer para se poder fundamentar o interesse na sua salvaguarda. Do ponto de vista histórico, parece ter também um peso importante, não apenas pelo que a si mesma respeita, mas ainda por se erguer no local onde existiu uma outra igreja, iniciada em 1224, de que o remanescente do claustro, atribuível ao século XIV, revela a importância. A atual igreja, iniciada em finais do século XV, foi dotada pelo Rei D. Manuel de rica decoração interior, e novos elementos arquitetónicos, dos quais se salientam a torre sineira e a galilé. A igreja e dependências que a ela se adossaram ao longo do tempo, revelam um centro religioso de certa importância, dentro da cidade, que foi diminuindo após a exclaustração das ordens religiosas, em 1834. Neste estudo, vamos notar os pontos principais da sua história, a sua possível influência na vida da cidade, os tratamentos a que tem sido submetida para atenuar a sua degradação, o estado em que se encontra, e as medidas que se admitem para a sua salvaguarda, por se tratar de um conjunto que consideramos particularmente interessante e importante, no quadro dos monumentos históricos da cidade de Évora.
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