Estudo da eficiência de diferentes sistemas de tratamento na qualidade da água de uma piscicultura intensiva de pregado (Scophthalmus maximus L.) ao longo de um ciclo produtivo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Morais, Aurora Carvalho
Data de Publicação: 2002
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10216/9552
Resumo: Os principais objectivos do presente trabalho relacionaram-se com a caracterização da água do mar usada e do efluente produzido por uma piscicultura intensiva de Pregado (Scophthalmus maximus) localizada no norte de Portugal e com a avaliação da eficiência dos sistemas de tratamento do efluente implementados. Foram seleccionados cinco pontos de amostragem designados por A1, A2, A3, A4 e A5 que corresponderam, respectivamente, à água de entrada na piscicultura, ao efluente total não tratado, ao efluente após o filtro mecânico, ao efluente após o filtro biológico e ao efluente após ozonizador. As amostras foram colhidas tendo em conta a estação do ano (Verão / Inverno), regime hidráulico e a situação de alimentação dos animais (antes / após fornecimento do alimento). Durante o período de amostragem compreendido entre Agosto de 2000 e Julho de 2001 procedeu-se à caracterização físico química das amostras avaliando-se os parâmetros: temperatura, salinidade, pH, oxigénio, amónia, nitritos, nitratos, fosfatos e sólidos suspensos. Com base nos resultados obtidos constatou-se que a água de entrada na piscicultura podia não ser apenas água do mar, mas também água salobra captada na praia. Verificou-se, ainda, que esta continha uma percentagem de nitratos na ordem dos 90%, facto que poderá estar relacionado com a infiltração de água proveniente da intensa actividade agrícola praticada nas proximidades da piscicultura.Os valores de nutrientes no efluente total não tratado estiveram compreendidos entre: nitratos 0,377 e 5,190 mg/l; nitritos 0,116 e 0,628 mg/l; fosfatos 0,182 e 1,869 mg/l; amónia 0,504 e 2,901 mg/l. Estes valores não ultrapassaram os definidos pela legislação em vigor, se considerados como valores instantâneos. Constatamos que a qualidade da água que abastece a piscicultura e a composição do efluente dependem do regime hidráulico a que a mesma está sujeita. Este é determinado pelo período de funcionamento de uma bomba grande localizada no mar, que depend ...
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