Estimativa da ingestão e digestibilidade de erva e bolota em porcos alentejanos pela técnica dos n-alcanos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mendes, C.
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Ferraz-de-Oliveira, M.I., Ribeiro, T., d'Abreu, M. C.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://doi.org/10.19084/rca.15395
Resumo: Com o objectivo de estimar, em porcos Alentejanos, a ingestão e a digestibilidade de erva e bolota, foi realizado um ensaio utilizando n-alcanos de cadeia longa como marcadores fecais. Oito animais, alojados em caixas metabólicas, distribuídos aleatoriamente em 2 grupos de 4 animais cada, foram sujeitos a dois tratamentos. Cada animal do grupo 1 recebeu um bolinho por dia, contendo 100 mg de C32 e 150 mg de C36 e do grupo 2, dois bolinhos por dia contendo 50 mg de C32 e 75 mg de C36. Os animais foram alimentados com erva e bolota ao longo de todo o ensaio. A ingestão e a digestibilidade da dieta foram determinadas individualmente, através da medição das quantidades de alimento ingeridas e de fezes produzidas durante 5 dias e estimadas através da utilização da técnica dos n-alcanos. As estimativas da digestibilidade feitas através da utilização dos n-alcanos naturais C25 e C27 permitiram a obtenção de resultados muito próximos das medições in vivo. Os C29 e C31, em combinação com os nalcanos artificiais (C32 e C36), forneceram as estimativas da digestibilidade mais próximas da determinada, sendo os pares C29:C32 e C29:C36 os que forneceram as melhores estimativas para a ingestão. A administração dos C32 e C36 uma ou duas vezes por dia não demonstrou ter qualquer influência nas estimativas realizadas. A composição da dieta (bolota e erva), estimada pelos n-alcanos, apresentou valores próximos dos medidos in vivo, sendo as melhores estimativas dadas pelas combinações dos n-alcanos C29 e C31.
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