O sofrimento como potenciador de mudanças positivas significativas : um estudo com adolescentes institucionalizados
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10451/5040 |
Resumo: | Tese de mestrado, Psicologia (Secção de Psicologia Clínica e da Saúde - Núcleo de Psicoterapia Cognitiva-Comportamental e Integrativa), Universidade de Lisboa, Faculdade de Psicologia, 2011 |
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O sofrimento como potenciador de mudanças positivas significativas : um estudo com adolescentes institucionalizadosAdolescentes institucionalizadosSofrimentoPsicologia positivaTeses de mestrado - 2011Tese de mestrado, Psicologia (Secção de Psicologia Clínica e da Saúde - Núcleo de Psicoterapia Cognitiva-Comportamental e Integrativa), Universidade de Lisboa, Faculdade de Psicologia, 2011Ao longo dos tempos o sofrimento tem sido visto tanto como causador de distúrbios, como potenciador de crescimento pessoal. Por volta dos anos 80, nasce na Psicologia o estudo sistemático deste tema. Os autores Tedeschi e Calhoun propõem o termo Crescimento Pós-Traumático (CPT) para designar as mudanças profundas e percepcionadas como positivas que decorrem da vivência de uma situação traumática. Este crescimento muda a visão que se tem de si, dos outros e do mundo e exige uma grande capacidade de processamento cognitivo para se desenvolver. Neste estudo pretendeu-se estudar o CPT em adolescentes institucionalizados, partindo-se do pressuposto de que para estarem institucionalizados, passaram por situações traumáticas. Elaborou-se a hipótese de que seria possível desenvolver CPT neste grupo de adolescentes. Assim, realizaram-se entrevistas a seis adolescentes, três do género feminino e três do género masculino, com base no Inquérito Apreciativo. Do mesmo modo entrevistou-se uma psicóloga e técnica da instituição que os acompanha, para conhecer melhor a história de vida dos adolescentes e não haver a necessidade de abordar com estes as questões do trauma. Pretendeu-se ajudar os adolescentes a focar-se nas mudanças positivas. Com base nas informações dadas pelos adolescentes e pela técnica da instituição chegou-se à conclusão de que neste grupo não parece haver desenvolvimento de CPT, devido ao baixo nível de capacidades cognitivas dos mesmos. Ainda assim, surgiram muitas indicações de mudanças percebidas como positivas por estes adolescentes, em consequência das aprendizagens que têm feito na instituição. No entanto importa ressalvar que estas mudanças não incluem o nível de processamento cognitivo necessário para se considerar CPT. Sendo esta área ainda muito recente, conclui-se que parece haver necessidade de continuar a explorar o CPT entre os adolescentes, nomeadamente ao nível de sofisticação cognitiva a partir do qual é possível desenvolver CPT.The idea of suffering as a cause of distress and also as potential to personal growth has been developed over time. In the 80’s, Psychology starts to study this idea in a systematic way. Tedeschi and Calhoun suggest the term posttraumatic growth (PTG) to refer the profound changes seen as positive that arise from the struggle with a traumatic experience. This growth changes the vision one has about her or himself, the others and the world. For the changes to occur, a high level of cognitive processing is needed. The aim of the present investigation was to study PTG among adolescents in foster care thought to have experienced trauma that lead to have them institutionalized. It was hypothesized that it would be possible to the adolescents of this group to have developed PTG. Six adolescents (three girls and three boys) were interviewed according to the principles of Appreciative Inquiry. A psychologist that works with the adolescents in the institution was also interviewed to give information about their life stories, development and traumatic circumstances, so they do not had to talk about the struggle with the researcher. The aim was to invite the adolescents to focus on positive changes. From the interviews data, it was concluded that in this group of adolescents there was no documentation for the development of PTG, and the reason hypothesized were their poor levels of cognitive processing, considered necessary to CPT. Although they reported some changes perceived as positive, they were attributed to the influence of the foster care environment. As it is known, the study of PTG is very recent especially among adolescents. As a conclusion to this research it is suggested to keep studying PTG in young ages and try to explore if there is a specific level of cognitive capacities, so that PTG can be developed.Marujo, Helena Águeda, 1958-Repositório da Universidade de LisboaGuerreiro, Maria João Pereira de Matos Gonçalves2012-01-27T18:37:45Z20112011-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/5040porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-08T15:46:32Zoai:repositorio.ul.pt:10451/5040Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:30:33.565722Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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