Paralelo qualitativo entre grupos focais presenciais e virtuais: limitações e potencialidades vistas a partir do Iramuteq
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Data de Publicação: | 2021 |
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Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2184-77702021000200128 |
Resumo: | Resumo: Introdução: Grupos Focais (GF) são ferramentas essenciais, na pesquisa qualitativa, para a coleta de dados subjetivos, como opiniões e experiências sobre determinados temas, podendo ocorrer tanto presencial quanto virtualmente. Em tempos de impossibilidade de realização das discussões presenciais, sua realização online é uma alternativa valiosa, porém ainda recente. Dessa forma, este artigo busca a comparação entre as duas vertentes metodológicas, observando por diferenças relevantes entre ambas. Objetivos: Analisar os pontos positivos e limitações de cada vertente de grupo focal, através da comparação entre os resultados de transcrições processadas no software Iramuteq e entre a experiência empírica dos autores com as modalidades de grupos focais. Métodos: Realização de grupos focais presenciais e virtuais, pelo Google Meet, com posterior análise e comparação de dados coletados de Grupos Focais realizados presencial e virtualmente, a partir de extensa revisão bibliográfica do tema, corpus textuais de oito grupos focais realizados em anos distintos da graduação, e nuvens de palavras, análises lexicográficas e de similitude geradas pelo software IRAMUTEQ, assim como comparação das experiências dos pesquisadores observadores com as duas vertentes de metodologia. Resultados: Através da análise lexicográfica dos grupos focais, bem como das ferramentas gráficas, pode-se observar uma mudança positiva em relação aos grupos focais do ano 02, em relação ao ano 01, em três dos quatro GF estudados. Discussão: É possível coletar dados sensíveis de diversas temáticas por ambas as modalidades de GF, seja virtual ou presencialmente, respeitando as técnicas e características da ferramenta de discussão. Existem grupos que naturalmente se sentem mais à vontade respondendo questionários pessoalmente, enquanto outros grupos evoluem melhor e mais confortavelmente através de discussões online. Conclusões: O uso de Grupos Focais virtuais é bastante prático para pesquisadores e participantes, desde que seja da forma mais verossímil possível com um GF presencial. |
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Paralelo qualitativo entre grupos focais presenciais e virtuais: limitações e potencialidades vistas a partir do IramuteqPesquisa QualitativaGrupos FocaisAnálise de DadosIramuteq.Resumo: Introdução: Grupos Focais (GF) são ferramentas essenciais, na pesquisa qualitativa, para a coleta de dados subjetivos, como opiniões e experiências sobre determinados temas, podendo ocorrer tanto presencial quanto virtualmente. Em tempos de impossibilidade de realização das discussões presenciais, sua realização online é uma alternativa valiosa, porém ainda recente. Dessa forma, este artigo busca a comparação entre as duas vertentes metodológicas, observando por diferenças relevantes entre ambas. Objetivos: Analisar os pontos positivos e limitações de cada vertente de grupo focal, através da comparação entre os resultados de transcrições processadas no software Iramuteq e entre a experiência empírica dos autores com as modalidades de grupos focais. Métodos: Realização de grupos focais presenciais e virtuais, pelo Google Meet, com posterior análise e comparação de dados coletados de Grupos Focais realizados presencial e virtualmente, a partir de extensa revisão bibliográfica do tema, corpus textuais de oito grupos focais realizados em anos distintos da graduação, e nuvens de palavras, análises lexicográficas e de similitude geradas pelo software IRAMUTEQ, assim como comparação das experiências dos pesquisadores observadores com as duas vertentes de metodologia. Resultados: Através da análise lexicográfica dos grupos focais, bem como das ferramentas gráficas, pode-se observar uma mudança positiva em relação aos grupos focais do ano 02, em relação ao ano 01, em três dos quatro GF estudados. Discussão: É possível coletar dados sensíveis de diversas temáticas por ambas as modalidades de GF, seja virtual ou presencialmente, respeitando as técnicas e características da ferramenta de discussão. Existem grupos que naturalmente se sentem mais à vontade respondendo questionários pessoalmente, enquanto outros grupos evoluem melhor e mais confortavelmente através de discussões online. Conclusões: O uso de Grupos Focais virtuais é bastante prático para pesquisadores e participantes, desde que seja da forma mais verossímil possível com um GF presencial.Ludomedia2021-06-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2184-77702021000200128New Trends in Qualitative Research v.7 2021reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAPporhttp://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2184-77702021000200128Canuto,AngelaMonteiro,LucasBraga,BeatrizMelo,Rodrigo deSá,Julia deMonteiro,LorennaBarbosa,Cecílainfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-02-06T17:33:04Zoai:scielo:S2184-77702021000200128Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T02:35:32.038688Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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