Arquitetura situacional do crédito: Tempo, cognição, afeto e decisão
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10316/33381 https://doi.org/10.4000/rccs.5356 |
Resumo: | Propomo‑nos respigar neste artigo os elementos situacionais que na arquitetura do crédito assumem comprovada ou hipoteticamente o papel de fatores determinantes das preferências e escolhas, bem como descrever e ilustrar os elementos psicológicos, muitos dos quais já testados em diversos paradigmas de pesquisa, que, em operação no decisor, com aqueles interagem. Procuramos mostrar que, na circunstância característica do crédito, embora correspondendo à situação intertemporal clássica e aos comportamentos padrão que ela suscita (e.g. enviesamento do presente), intervêm outras peculiaridades que resultam do funcionamento do complexo cognitivo‑afetivo do decisor, pautado por uma indeterminação e instabilidade funcionais. Anotamos como estas revertem, finalmente, num comportamento adaptativo cujas consequências podem afastar‑se do melhor interesse do decisor. |
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Arquitetura situacional do crédito: Tempo, cognição, afeto e decisãoComportamento do consumidorCrédito ao consumidorFinanças pessoaisInstabilidade funcionalTomada de decisãoPropomo‑nos respigar neste artigo os elementos situacionais que na arquitetura do crédito assumem comprovada ou hipoteticamente o papel de fatores determinantes das preferências e escolhas, bem como descrever e ilustrar os elementos psicológicos, muitos dos quais já testados em diversos paradigmas de pesquisa, que, em operação no decisor, com aqueles interagem. Procuramos mostrar que, na circunstância característica do crédito, embora correspondendo à situação intertemporal clássica e aos comportamentos padrão que ela suscita (e.g. enviesamento do presente), intervêm outras peculiaridades que resultam do funcionamento do complexo cognitivo‑afetivo do decisor, pautado por uma indeterminação e instabilidade funcionais. Anotamos como estas revertem, finalmente, num comportamento adaptativo cujas consequências podem afastar‑se do melhor interesse do decisor.This article identifies, within the architecture of credit, the situational elements which have been proved to be or are supposed to act as determining factors in preferences and choice, whilst also describing and illustrating the psychological aspects (many of which have already been tested in various research studies) that interact with them and influence the decision-maker. We aim to show that, even though corresponding to the classic intertemporal situation (judging the immediate against deferred gratification) and the standard behaviour to which this gives rise (e.g. a bias towards the present or a preference for the immediate), other specific features are added to typical credit situations. These result from the workings of the cognitive-affective complex associated with the decision-maker, which is characterized by functional uncertainty and instability. We also note how this eventually results in adaptive behaviour whose consequences may not always work to the best interests of the decision-maker.Dans cet article, nous nous proposons de recueillir, d’une part, les éléments situationnels qui assument dans l’architecture de crédit, de façon confirmée ou hypothétique, le rôle de facteurs déterminants des préférences et des choix; et, d’autre part, de décrire et d’illustrer ces éléments psychologiques, bon nombre d’entre eux ayant déjà été testés dans divers paradigmes de recherche qui, en opération chez le décideur, entrent en interaction avec ceux‑là. Nous cherchons à démontrer qu’à la circonstance caractéristique du crédit, bien que correspondant à une situation intertemporelle classique (jugement de l’immédiat face à l’ajournement de la récompense) et aux comportements standard qu’elle suscite (e. g. distorsion du présent, ou préférence pour l’immédiat), s’ajoutent d’autres particularités qui découlent du fonctionnement du complexe cognitivo‑affectif du décideur marqué par une indétermination et une instabilité fonctionnelles. Nous soulignons comment celles‑ci se transforment, finalement, en un comportement adaptatif dont les conséquences peuvent s’éloigner du meilleur intérêt du décideur.Centro de Estudos Sociais2013info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttp://hdl.handle.net/10316/33381http://hdl.handle.net/10316/33381https://doi.org/10.4000/rccs.5356por0254-11062182-7435http://rccs.revues.org/5356Oliveira, MiguelJesus, Fernandainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2020-05-25T06:52:33Zoai:estudogeral.uc.pt:10316/33381Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T20:50:53.083246Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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