Benefícios de diversificação de carteiras usando diferentes classes de ativos : o caso português
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10773/21550 |
Resumo: | Esta dissertação tem o objetivo de contribuir para a análise dos riscos e benefícios da diversificação de carteiras, na ótica do investidor português e atendendo à escassez de estudos nesta área em Portugal. Com esse propósito e considerando o período temporal de janeiro de 2006 a março de 2015, são utilizadas cinco classes de ativos – setores do PSI-20; obrigações; mercadorias; fundos imobiliários; e taxas de câmbio – para formar diferentes combinações de carteiras, de modo a analisar as que oferecem um maior número de benefícios ao investidor e estudar qual o número ótimo de classes de ativos. Para isso, são aplicados vários métodos, mas os que mais se destacam pela sua sustentabilidade são o modelo da Carteira de Variância Mínima (CVM) e o da Maximização do Índice de Sharpe (MAX IS). No geral, tal como a literatura tem realçado, constata-se que a diversificação é importante quando se trata de construir uma carteira, pois quanto maior for essa diversificação, menor o risco associado, o que permite ao investidor obter um maior número de benefícios. Assim, pode-se dizer que a melhor composição da carteira para o investidor vai sempre depender das suas preferências de risco, sendo que, se o seu objetivo for minimizar o risco (CVM), de acordo com os resultados obtidos, deverá apostar numa carteira constituída pelo maior número de classes em estudo, ou seja, cinco. Esta carteira apresenta a seguinte composição: setores: -20,83%; obrigações: 120,32%; mercadorias: -188,65%; fundos imobiliários: -48,55%; e taxas de câmbio: 237,71%. Mas se o objetivo for maximizar o Índice de Sharpe (MAX IS), o investidor deverá aplicar o seu capital da seguinte forma: setores: 197,72%; mercadorias: 212,20%; fundos imobiliários: -809%; e taxas de câmbio: 499,08%. A classe dos setores é a que provoca piores desempenhos quando incluída numa carteira para o investidor português avesso ao risco, mas a inclusão da mesma melhora o desempenho com relação à diversificação |
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Benefícios de diversificação de carteiras usando diferentes classes de ativos : o caso portuguêsEconomiaMercados financeiros - PortugalCarteira de investimentosEsta dissertação tem o objetivo de contribuir para a análise dos riscos e benefícios da diversificação de carteiras, na ótica do investidor português e atendendo à escassez de estudos nesta área em Portugal. Com esse propósito e considerando o período temporal de janeiro de 2006 a março de 2015, são utilizadas cinco classes de ativos – setores do PSI-20; obrigações; mercadorias; fundos imobiliários; e taxas de câmbio – para formar diferentes combinações de carteiras, de modo a analisar as que oferecem um maior número de benefícios ao investidor e estudar qual o número ótimo de classes de ativos. Para isso, são aplicados vários métodos, mas os que mais se destacam pela sua sustentabilidade são o modelo da Carteira de Variância Mínima (CVM) e o da Maximização do Índice de Sharpe (MAX IS). No geral, tal como a literatura tem realçado, constata-se que a diversificação é importante quando se trata de construir uma carteira, pois quanto maior for essa diversificação, menor o risco associado, o que permite ao investidor obter um maior número de benefícios. Assim, pode-se dizer que a melhor composição da carteira para o investidor vai sempre depender das suas preferências de risco, sendo que, se o seu objetivo for minimizar o risco (CVM), de acordo com os resultados obtidos, deverá apostar numa carteira constituída pelo maior número de classes em estudo, ou seja, cinco. Esta carteira apresenta a seguinte composição: setores: -20,83%; obrigações: 120,32%; mercadorias: -188,65%; fundos imobiliários: -48,55%; e taxas de câmbio: 237,71%. Mas se o objetivo for maximizar o Índice de Sharpe (MAX IS), o investidor deverá aplicar o seu capital da seguinte forma: setores: 197,72%; mercadorias: 212,20%; fundos imobiliários: -809%; e taxas de câmbio: 499,08%. A classe dos setores é a que provoca piores desempenhos quando incluída numa carteira para o investidor português avesso ao risco, mas a inclusão da mesma melhora o desempenho com relação à diversificaçãoThis thesis has the goal to contribute to the analysis of the risks and benefits of portfolios diversification, in the Portuguese investor perspective and attending to the lack of studies in this area in Portugal. With this purpose and considering the time period from January 2006 until march 2015, we use five asset classes – sectors from PSI-20; bonds; commodities; real estate funds; and Exchange rates – to form different portfolio combinations, to allow the analysis of those which offer a higher number of benefits for the investor and to study what is the optimal number of asset classes. For that, several methods were applied, but those more relevant due to their sustainability are the models of the Minimum Variance portfolio (MVP) and that of the Sharpe Index maximization (MAX IS). In general, and as the literature has focused, we were able to infer that diversification is important when we deal with portfolios construction, provided that the higher the diversification, lower will be the associated risk, allowing the investor to obtain a higher amount of benefits. As such, we may say that the best portfolio composition for the investor will always depend over his risk preferences, being that if his goal is to minimize the risk (MVP), in accordance to the results obtained he should bet in a portfolio composed by the highest number of asset classes under study, meaning five. This portfolio presents the following composition: sectors: -20,83%; bonds: 120,32%; commodities: -188,65%; real estate funds : -48,55%; and exchange rates: 237,71%. But if the goal is to maximize the Sharpe Index (MAX IS), the investor should apply its capital in the following way: sectors: 197,72%; commodities: 212,20%; real estate funds: -809%; and exchange rates: 499,08%. The class of sectors is the one which causes worst performances when included into a portfolio for the Portuguese investor with risk aversion, but its inclusion improves the performance with respect to diversification.Universidade de Aveiro2018-01-18T10:53:33Z2016-12-23T00:00:00Z2016-12-23info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10773/21550TID:201932970porOliveira, Daniel Filipe Marques deinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-02-22T11:42:26Zoai:ria.ua.pt:10773/21550Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T02:56:01.766647Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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