Relação entre a ansiedade social, agressividade e regulação emocional e a perceção de diversas características sociais em faces
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10773/21399 |
Resumo: | Estudos indicam que ao olharmos para uma face atribuímos-lhe automaticamente caraterísticas sociais. É ainda importante referir três outras vertentes estudadas: a primeira em que estudos indicam que indivíduos ansiosos socialmente percecionam as faces como mais negativas, a segunda na qual indivíduos potencialmente agressivos avaliam as faces de modo mais negativo e ameaçador que a média e uma terceira entre indivíduos que possuem ansiedade social, que leva a uma desregulação emocional e consequentemente uma avaliação enviesada de faces devido a baixa capacidade de gestão e avaliação de emoções. Posto isto, o trabalho visa relacionar as caraterísticas sociais com as três vertentes individualmente estudadas (ansiedade social, agressividade e regulação emocional), tendo por base a ligação que existe entre as anteriores e a perceção de faces. Para tal, foram aplicados três instrumentos de auto-relato (Escala de Ansiedade e Evitamento em Situações de Desempenho e Interação Social, Questionário de Agressividade e Questionário de Regulação Emocional) e uma tarefa de perceção de caraterísticas sociais em faces, numa amostra de 84 indivíduos. Os resultados obtidos demonstram que a ansiedade social se correlaciona positivamente com a acessibilidade, feminilidade/masculinidade e inteligência. Por sua vez, a agressividade, correlaciona-se negativamente com a feminilidade/masculinidade e acessibilidade. Já a regulação emocional correlaciona-se positivamente com a dominância e confiabilidade. Estes resultados apontam para a importância das inferências de forma automática, contudo concluiu-se que apesar da caraterística social mais relevante ter sido a feminilidade/masculinidade, apenas parece ser significativa na ansiedade social. No entanto, de uma forma geral, as caraterísticas individuais não se associam a determinados enviesamentos na avaliação de traços. |
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Relação entre a ansiedade social, agressividade e regulação emocional e a perceção de diversas características sociais em facesPsicologia forensePsicologia da saúdeExpressão facial - AvaliaçãoEmoçõesAnsiedade AgressividadeEstudos indicam que ao olharmos para uma face atribuímos-lhe automaticamente caraterísticas sociais. É ainda importante referir três outras vertentes estudadas: a primeira em que estudos indicam que indivíduos ansiosos socialmente percecionam as faces como mais negativas, a segunda na qual indivíduos potencialmente agressivos avaliam as faces de modo mais negativo e ameaçador que a média e uma terceira entre indivíduos que possuem ansiedade social, que leva a uma desregulação emocional e consequentemente uma avaliação enviesada de faces devido a baixa capacidade de gestão e avaliação de emoções. Posto isto, o trabalho visa relacionar as caraterísticas sociais com as três vertentes individualmente estudadas (ansiedade social, agressividade e regulação emocional), tendo por base a ligação que existe entre as anteriores e a perceção de faces. Para tal, foram aplicados três instrumentos de auto-relato (Escala de Ansiedade e Evitamento em Situações de Desempenho e Interação Social, Questionário de Agressividade e Questionário de Regulação Emocional) e uma tarefa de perceção de caraterísticas sociais em faces, numa amostra de 84 indivíduos. Os resultados obtidos demonstram que a ansiedade social se correlaciona positivamente com a acessibilidade, feminilidade/masculinidade e inteligência. Por sua vez, a agressividade, correlaciona-se negativamente com a feminilidade/masculinidade e acessibilidade. Já a regulação emocional correlaciona-se positivamente com a dominância e confiabilidade. Estes resultados apontam para a importância das inferências de forma automática, contudo concluiu-se que apesar da caraterística social mais relevante ter sido a feminilidade/masculinidade, apenas parece ser significativa na ansiedade social. No entanto, de uma forma geral, as caraterísticas individuais não se associam a determinados enviesamentos na avaliação de traços.Studies show that when we look at a face we automatically attribute it social characteristics. It is also important to mention three other subjects studied: the first one regarding studies indicating that socially anxious individuals perceive the faces as more negative, the second one about potentially aggressive individuals and the way they evaluate the faces in a more negative and threatening way than the average and a third one among individuals having social anxiety, leading to emotional dysregulation and consequently to a skewed assessment of faces due to poor management and assessment of emotions. Therefore, the aim of this study is to relate the social characteristics to the three subjects studied individually (social anxiety, aggressiveness and emotional regulation), based on the connection between the previous ones and the perception of faces. In order to do that, three self-reporting tools were applied (Anxiety and Avoidance Scale in Situations of Social Interaction, Aggression Questionnaire and Emotional Regulation Questionnaire) and also a task of perceiving social characteristics on faces, in a sample of 84 individuals. The results show that social anxiety correlates positively with accessibility, femininity/masculinity and intelligence. In turn, aggressiveness, correlates negatively with femininity/masculinity and accessibility. Emotional regulation, however, correlates positively with dominance and reliability. These results point to a value of the inferences automatically, however concluded that although the most relevant social characteristic was femininity /masculinity, it only seems to be significant in social anxiety. However, in general, individual characteristics are not associated with certain biases in the evaluation of traits.Universidade de Aveiro2018-01-10T13:34:08Z2016-01-01T00:00:00Z2016info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10773/21399TID:201934205porSantos, Jéssica Mélanie da Silvainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-02-22T11:42:11Zoai:ria.ua.pt:10773/21399Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T02:55:56.399820Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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