Qualidade de vida, satisfação sexual, morbilidade psicológica e "Coping" em mulheres com incontinência urinária
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1822/20836 |
Resumo: | Dissertação de mestrado integrado em Psicologia (área de especialização em Psicologia da Saúde) |
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Qualidade de vida, satisfação sexual, morbilidade psicológica e "Coping" em mulheres com incontinência urinária159.97:614614:159.97616.62-008.22Dissertação de mestrado integrado em Psicologia (área de especialização em Psicologia da Saúde)Este estudo tem como objetivo avaliar a qualidade de vida, a satisfação sexual, a morbilidade psicológica e as estratégias de coping em mulheres com incontinência urinária. A amostra é constituída por 80 mulheres com diagnóstico de incontinência urinária acompanhadas no Hospital de Braga, com uma média de idades de 45.59 e um desvio padrão de 12.04. Os instrumentos utilizados foram: Incontinence Quality of Life Instrument – I-QOL (Patrick et al., 1999); Questionário de Satisfação com o Relacionamento Sexual – QSRS (Versão Portuguesa de Pais- Ribeiro & Raimundo, 2005); Hospital Anxiety and Depression Scale – HADS (Versão Portuguesa de Pais-Ribeiro et al., 2007); Brief COPE (Versão Portuguesa de Pais-Ribeiro & Rodrigues, 2004). Os resultados revelaram que maior qualidade de vida encontra-se associada a maior satisfação sexual, menor morbilidade psicológica, maior aceitação e a menor utilização da autodistração, da negação, da autoculpabilização, do desinvestimento comportamental, da expressão de sentimentos e da religião como estratégias de coping face à incontinência urinária. Por conseguinte, encontrou-se que maior satisfação sexual está associada a menor morbilidade psicológica, a maior aceitação da incontinência urinária como estratégia de coping e a menor utilização da religião, da expressão dos sentimentos, do desinvestimento comportamental, da negação e da autodistração como forma de lidar com a perda de urina. Já a morbilidade psicológica encontra-se associada a menor aceitação e humor e a maior expressão de sentimentos, autoculpabilização, desinvestimento comportamental e negação como estratégias de coping. Ainda se verificou que as mulheres com maior qualidade de vida e maior satisfação sexual foram as que consideraram os seus sintomas de perda de urina como leves. Os resultados também revelaram que as mulheres com incontinência urinária de esforço utilizam o coping ativo, enquanto as mulheres com incontinência urinária de urgência utilizam o desinvestimento comportamental como estratégia de coping. Finalmente, verificou-se que as mulheres com incontinência urinária de esforço e mais satisfeitas sexualmente apresentam maior qualidade de vida. Por sua vez, menor uso da negação, autodistração e religião como estratégias de coping para lidar com a incontinência urinária predizem maior qualidade de vida. Os resultados do presente estudo demonstraram o impacto da incontinência urinária na morbilidade psicológica, na satisfação sexual e na qualidade de vida, e a importância das estratégias de coping na adaptação a este problema. Assim, seria importante a criação de programas de intervenção, em equipas multidisciplinares, com o objetivo de fomentar um bom ajustamento psicológico das mulheres à incontinência urinária no sentido de promover a qualidade de vida.This study aims to evaluate the quality of life, sexual satisfaction, psychological morbidity and coping strategies in women with urinary incontinence. The sample consisted of 80 women diagnosed with urinary incontinence followed at Braga Hospital , with a mean age of 45.59 years old and a standard deviation of 12.04. Instruments used were: Incontinence Quality of Life Instrument - I-QOL (Patrick et al., 1999); Questionnaire Satisfaction with Sexual Relationship – QSRS (Portuguese Version of Pais-Ribeiro & Raimundo, 2005); Hospital Anxiety and Depression Scale – HADS (Portuguese Version of Pais- Ribeiro et al., 2007); Brief COPE (Portuguese Version of Pais-Ribeiro & Rodrigues, 2004). The results revealed that higher quality of life is associated with greater sexual satisfaction, reduced psychological morbidity, greater acceptance and less use of self distraction, denial, self blame, behavioral disinvestment, expression of feelings and religion as coping strategies in the face of urinary incontinence. In fact, greater sexual satisfaction is associated with reduced psychological morbidity, greater acceptance of urinary incontinence and lower use of religion, expression of feelings, behavioral disinvestment, self denial and distraction as a way of dealing with loss of urine. Psychological morbidity is associated with lower acceptance of incontinence, humor and increased expression of feelings, self-blame, denial and behavioral disinvestment. Women with higher quality of life and sexual satisfaction were the ones that considered their symptoms of urine loss as light. Results also revealed that women with stress urinary incontinence use more active coping as a strategy while women with urge urinary incontinence use more behavioral disinvestment as a coping strategy. Finally, women with stress urinary incontinence with more sexual satisfaction show more quality of life. On the other hand, hat less use of denial, distraction and religion, as coping strategies, predicted higher quality of life. Results of this study demonstrate the impact of urinary incontinence on psychological morbidity, sexual satisfaction and quality of life and the importance of coping strategies on adapting to this health problem. Thus, it is important to create intervention programs, in multidisciplinary teams, fostering good psychological adjustment of women with urinary incontinence in order to promote better quality of life.Pereira, M. GraçaUniversidade do MinhoSenra, Cláudia Andreia Torres20122012-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/1822/20836porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-07-21T11:56:39Zoai:repositorium.sdum.uminho.pt:1822/20836Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T18:46:16.252160Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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