Auto-eficácia, competência física e auto-estima em praticantes de basquetebol com e sem deficiência física

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ferreira, José Pedro
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Gaspar, Pedro Miguel, Campos, Maria João, Senra, Cristina Maria
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://doi.org/10.6063/motricidade.120
Resumo: O presente estudo analisou a hipotética relação hierárquica entre eficácia percepcionada, competência física e auto-estima global em basquetebolistas, bem como eventuais diferenças entre sexos e entre atletas com e sem deficiência. Analisámos também a influência do tempo de prática e da frequência de prática nos níveis de eficácia, de competência e de auto-estima global, em cada um dos grupos estudados. Os participantes foram 193 basquetebolistas, 59 do sexo masculino com deficiência física (32.80 ± 11.64 anos), 80 do sexo masculino sem deficiência física (21.48 ± 4.69 anos) e 54 do sexo feminino sem deficiência física (22.91 ± 3.11 anos), envolvidos em competições de nível nacional. Os resultados obtidos suportam a existência de uma organização hierárquica entre a eficácia percepcionada, a competência física avaliada através das autopercepções no domínio físico e a auto-estima global. Foi igualmente confirmada a existência da autovalorização física como variável moderadora ou preditora entre as percepções da base e o topo do modelo, ou seja, entre as percepções no domínio físico e a auto-estima global. Esta relação apresenta um sentido negativo, ou seja, percepções fortes de competência e de eficácia não geram sentimentos fortes de confiança e de satisfação individual em outros contextos do dia-a-dia.
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