Auto-eficácia, competência física e auto-estima em praticantes de basquetebol com e sem deficiência física
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Data de Publicação: | 2011 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.6063/motricidade.120 |
Resumo: | O presente estudo analisou a hipotética relação hierárquica entre eficácia percepcionada, competência física e auto-estima global em basquetebolistas, bem como eventuais diferenças entre sexos e entre atletas com e sem deficiência. Analisámos também a influência do tempo de prática e da frequência de prática nos níveis de eficácia, de competência e de auto-estima global, em cada um dos grupos estudados. Os participantes foram 193 basquetebolistas, 59 do sexo masculino com deficiência física (32.80 ± 11.64 anos), 80 do sexo masculino sem deficiência física (21.48 ± 4.69 anos) e 54 do sexo feminino sem deficiência física (22.91 ± 3.11 anos), envolvidos em competições de nível nacional. Os resultados obtidos suportam a existência de uma organização hierárquica entre a eficácia percepcionada, a competência física avaliada através das autopercepções no domínio físico e a auto-estima global. Foi igualmente confirmada a existência da autovalorização física como variável moderadora ou preditora entre as percepções da base e o topo do modelo, ou seja, entre as percepções no domínio físico e a auto-estima global. Esta relação apresenta um sentido negativo, ou seja, percepções fortes de competência e de eficácia não geram sentimentos fortes de confiança e de satisfação individual em outros contextos do dia-a-dia. |
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Auto-eficácia, competência física e auto-estima em praticantes de basquetebol com e sem deficiência físicaAuto-eficácia, competência física e auto-estima em praticantes de basquetebol com e sem deficiência físicaOriginal ArticleO presente estudo analisou a hipotética relação hierárquica entre eficácia percepcionada, competência física e auto-estima global em basquetebolistas, bem como eventuais diferenças entre sexos e entre atletas com e sem deficiência. Analisámos também a influência do tempo de prática e da frequência de prática nos níveis de eficácia, de competência e de auto-estima global, em cada um dos grupos estudados. Os participantes foram 193 basquetebolistas, 59 do sexo masculino com deficiência física (32.80 ± 11.64 anos), 80 do sexo masculino sem deficiência física (21.48 ± 4.69 anos) e 54 do sexo feminino sem deficiência física (22.91 ± 3.11 anos), envolvidos em competições de nível nacional. Os resultados obtidos suportam a existência de uma organização hierárquica entre a eficácia percepcionada, a competência física avaliada através das autopercepções no domínio físico e a auto-estima global. Foi igualmente confirmada a existência da autovalorização física como variável moderadora ou preditora entre as percepções da base e o topo do modelo, ou seja, entre as percepções no domínio físico e a auto-estima global. Esta relação apresenta um sentido negativo, ou seja, percepções fortes de competência e de eficácia não geram sentimentos fortes de confiança e de satisfação individual em outros contextos do dia-a-dia.The purpose of this study was to assess the hypothetical hierarchical relationship between self-efficacy, physical self and global self-esteem, in groups with and without physical disability as well as gender and condition between groups. A second purpose was to assess the influence of independent variables, such as time and frequency of sport involvement, on self-efficacy, physical competence and global self-esteem for each of the groups studied. Participants were 193 basketball players, 59 male athletes with disability (mean age 32.80 ± 11.64), 80 male athletes without disability (mean age 21.48 ± 4.69), and 54 female athletes without disability (mean age 22.91 ± 3.11), all participating in Portuguese national competitions. Results showed evidence of a hierarchical organization among self-efficacy, physical self-perceptions and global self-esteem. Physical self-worth was also confirmed as a mediator between self-perceptions at the base of the model and feelings in the apex, i.e., between physical self-perceptions and global self-esteem. However, this relationship was found to be a negative one. Strong perceptions of self-efficacy and physical competence seem to generate weaker global feelings of self-confidence and personal satisfaction in everyday life contexts.Edições Sílabas Didáticas2011-03-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttps://doi.org/10.6063/motricidade.120por2182-29721646-107XFerreira, José PedroGaspar, Pedro MiguelCampos, Maria JoãoSenra, Cristina Mariainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-09-05T14:54:16Zoai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/120Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T15:29:39.995366Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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