Necessidades educativas especiais : emergência do conceito

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Brites, Isabel
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10437/8968
Resumo: Todas as sociedades contam, entre os seus membros, alguns que são considerados mais capazes e outros menos capazes, tendo em conta a componente média maioritária, membros que apresentam desvios de desenvolvimento e requerem, por isso, providências específicas desnecessárias à maioria. E todas, de uma forma ou outra, se organizam para lhes responder. Diz-se de uma sociedade que o seu nível civilizacional é evidente na maneira como trata os mais fracos, os mais desprotegidos, os mais vulneráveis, e também os que são diferentes. E do atendimento que lhes é proporcionado diz-se que traduz o grau de consciência cívica e moral de um povo e os valores que perfilha. Diz-se ainda que o nível de desenvolvimento das sociedades se reflecte na qualidade da educação que promovem. Desde a exclusão total, e do tratamento mais desumano, a que foram submetidos os “retardados”, os “desviados”, os “anormais”, os “deficientes”… até às preocupações integrativas e inclusivas dos dias de hoje, vão séculos de evolução social, cultural, política, económica, científica, mas também do pensamento filosófico e do sentimento religioso, em Portugal e no mundo. É disso que pretendemos dar testemunho no presente trabalho, através da divulgação da obra de alguns dos seus protagonistas – médicos e pedagogos.
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