Cidadania na gestão de conflitos: a negociação na, para e com a mediação?
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Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://revistas.rcaap.pt/antropologicas/article/view/1035 |
Resumo: | Viver em paz é um processo complexo que implica uma necessidade, individual e colectiva, e um direito que todos temos na vida. A edificação deste direito requer a participação de todos e, assim, o exercício de verdadeira cidadania. Segundo Pruitt (1998, 2008) e Parkinson (2008), processos como negociação directa, conciliação, mediação e facilitação de um acordo são considerados apropriados para a resolução construtiva de conflitos porque se podem ajustar à disputa específica e aos recursos disponíveis. Como um mundo em paz não significa inexistência de conflito, analisa-se a relação entre negociação e mediação, enquanto vias complementares para a construção do pacifismo e promoção da cidadania, com particular ênfase para a natureza, filosofia de base, etapas e semelhanças e diferenças entre ambas. A reflexão conceptual efectuada neste artigo aporta alguma inovação para a realidade portuguesa porquanto as teorias da negociação e da mediação carecem ainda, apesar de nos últimos tempos se denotar um crescente interesse pelas mesmas, de divulgação científica no nosso país. |
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Como um mundo em paz não significa inexistência de conflito, analisa-se a relação entre negociação e mediação, enquanto vias complementares para a construção do pacifismo e promoção da cidadania, com particular ênfase para a natureza, filosofia de base, etapas e semelhanças e diferenças entre ambas. A reflexão conceptual efectuada neste artigo aporta alguma inovação para a realidade portuguesa porquanto as teorias da negociação e da mediação carecem ainda, apesar de nos últimos tempos se denotar um crescente interesse pelas mesmas, de divulgação científica no nosso país.Living in peace is a complex process that implies an individual and collective necessity and a right that we all have in life. Building this right requires the participation of all and thus, the exercise of true citizenship. According to Pruitt (2008) and Parkinson (2008), processes as direct negotiation, conciliation, mediation and agreement facilitation are considered “appropriated” to constructive conflict resolution because they can adjust to the specific dispute and to the available resources. Since a world in peace doesn’t mean conflict inexistence, we analyze the relationship between negotiation and mediation as complementary means to pacifism building and citizenship promotion, giving special attention to the nature, philosophy, stages and similarities and differences between them. The theoretical reflection undertaken in this article brings some inovation to Portuguese reality, since negotiation and mediation theories, in spite of the growing interest they are raising, still have scarce scientific projection in our country.Viver em paz é um processo complexo que implica uma necessidade, individual e colectiva, e um direito que todos temos na vida. A edificação deste direito requer a participação de todos e, assim, o exercício de verdadeira cidadania. Segundo Pruitt (1998, 2008) e Parkinson (2008), processos como negociação directa, conciliação, mediação e facilitação de um acordo são considerados apropriados para a resolução construtiva de conflitos porque se podem ajustar à disputa específica e aos recursos disponíveis. Como um mundo em paz não significa inexistência de conflito, analisa-se a relação entre negociação e mediação, enquanto vias complementares para a construção do pacifismo e promoção da cidadania, com particular ênfase para a natureza, filosofia de base, etapas e semelhanças e diferenças entre ambas. A reflexão conceptual efectuada neste artigo aporta alguma inovação para a realidade portuguesa porquanto as teorias da negociação e da mediação carecem ainda, apesar de nos últimos tempos se denotar um crescente interesse pelas mesmas, de divulgação científica no nosso país.Living in peace is a complex process that implies an individual and collective necessity and a right that we all have in life. Building this right requires the participation of all and thus, the exercise of true citizenship. According to Pruitt (2008) and Parkinson (2008), processes as direct negotiation, conciliation, mediation and agreement facilitation are considered “appropriated” to constructive conflict resolution because they can adjust to the specific dispute and to the available resources. Since a world in peace doesn’t mean conflict inexistence, we analyze the relationship between negotiation and mediation as complementary means to pacifism building and citizenship promotion, giving special attention to the nature, philosophy, stages and similarities and differences between them. The theoretical reflection undertaken in this article brings some inovation to Portuguese reality, since negotiation and mediation theories, in spite of the growing interest they are raising, still have scarce scientific projection in our country.Fundação Fernando Pessoa/Publicações Fundação Fernando Pessoa2012-08-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttps://revistas.rcaap.pt/antropologicas/article/view/1035por2182-29130873-819XCunha, PedroLopes, Carlainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-09-22T16:35:06Zoai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/1035Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T16:00:23.771453Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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