TRAINING DISTANCE INTERPRETERS: THE TEACHING OF REMOTE AND TELECONFERENCE INTERPRETATION AT ISCAP
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.34630/polissema.vi9.3241 |
Resumo: | No ano lectivo 2007-2008, foi inaugurado o novo Mestrado em Tradução e Interpretação Especializadas no Instituto Superior de Contabilidade e Administração do Porto/Politécnico do Porto. Aquando da criação deste Mestrado, reformulado a partir da antiga Licenciatura homónima, foi integrada a unidade curricular “Interpretação Remota e de Teleconferência”, já como resultado de investigação realizada, no que concerne a influência da imagem sobre o processo de aprendizagem dos estudantes-intérpretes. Este ensaio pretende dar conta do desenvolvimento e da implementação desta unidade curricular, de duas perspectivas metodológicas distintas: por um lado, através do relato de estratégias pedagógicas e de experiências realizadas; por outro, através de uma reflexão científico-pedagógica gerada por este relato, apoiada por trabalhos de investigação recentes sobre interpretação remota (IR) e a comunicação em ambientes virtuais/multimédia. Em comparação com a interpretação tout court, a IR consiste numa modalidade relativamente recente, apenas viável com o avanço tecnológico. As reacções dos intérpretes profissionais a esta forma de trabalho nem sempre têm sido positivas, considerando que o esforço mental e físico exigido pela interpretação é acrescido de outros conhecimentos mais tecnológicos, de uma parafernália de equipamentos e de condições de recepção de som e imagem por vezes insatisfatórias. Queixam-se, igualmente, de um sentimento de alienação, conferido quer pela sua própria ausência física, quer pela ausência física da audiência e/ou do orador. Neste sentido, é fundamental preparar os estudantes-intérpretes para diferentes situações comunicativas, recorrendo a diversas tecnologias e abordagens pedagógicas. Tentaremos, pois, responder a questões tais como: Que necessidades deve preencher uma unidade curricular desta natureza? Que peso conferir ao desempenho linguístico, comparativamente à capacidade de lidar com a interpretação à distância? Quais as estratégias pedagógicas preferenciais? Que metodologias contribuem para um processo de ensino-aprendizagem mais rico e mais profícuo? Como transmitir aos estudantes-intérpretes a diferença entre a interpretação ‘em presença’ e a interpretação remota ou ‘à distância’? |
id |
RCAP_fba79443580af15239e797650128ec3c |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:oai.parc.ipp.pt:article/3241 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
TRAINING DISTANCE INTERPRETERS: THE TEACHING OF REMOTE AND TELECONFERENCE INTERPRETATION AT ISCAPFORMAR INTÉRPRETES À DISTÂNCIA: O ENSINO DA INTERPRETAÇÃO REMOTA E DE TELECONFERÊNCIA NO ISCAPensino de interpretaçãointerpretação remotavideoconferênciateleconferênciamultimédiaNo ano lectivo 2007-2008, foi inaugurado o novo Mestrado em Tradução e Interpretação Especializadas no Instituto Superior de Contabilidade e Administração do Porto/Politécnico do Porto. Aquando da criação deste Mestrado, reformulado a partir da antiga Licenciatura homónima, foi integrada a unidade curricular “Interpretação Remota e de Teleconferência”, já como resultado de investigação realizada, no que concerne a influência da imagem sobre o processo de aprendizagem dos estudantes-intérpretes. Este ensaio pretende dar conta do desenvolvimento e da implementação desta unidade curricular, de duas perspectivas metodológicas distintas: por um lado, através do relato de estratégias pedagógicas e de experiências realizadas; por outro, através de uma reflexão científico-pedagógica gerada por este relato, apoiada por trabalhos de investigação recentes sobre interpretação remota (IR) e a comunicação em ambientes virtuais/multimédia. Em comparação com a interpretação tout court, a IR consiste numa modalidade relativamente recente, apenas viável com o avanço tecnológico. As reacções dos intérpretes profissionais a esta forma de trabalho nem sempre têm sido positivas, considerando que o esforço mental e físico exigido pela interpretação é acrescido de outros conhecimentos mais tecnológicos, de uma parafernália de equipamentos e de condições de recepção de som e imagem por vezes insatisfatórias. Queixam-se, igualmente, de um sentimento de alienação, conferido quer pela sua própria ausência física, quer pela ausência física da audiência e/ou do orador. Neste sentido, é fundamental preparar os estudantes-intérpretes para diferentes situações comunicativas, recorrendo a diversas tecnologias e abordagens pedagógicas. Tentaremos, pois, responder a questões tais como: Que necessidades deve preencher uma unidade curricular desta natureza? Que peso conferir ao desempenho linguístico, comparativamente à capacidade de lidar com a interpretação à distância? Quais as estratégias pedagógicas preferenciais? Que metodologias contribuem para um processo de ensino-aprendizagem mais rico e mais profícuo? Como transmitir aos estudantes-intérpretes a diferença entre a interpretação ‘em presença’ e a interpretação remota ou ‘à distância’?Instituto Superior de Contabilidade e Administração do Porto2019-07-03info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttps://doi.org/10.34630/polissema.vi9.3241https://doi.org/10.34630/polissema.vi9.3241POLISSEMA – ISCAP Journal of Letters; No. 9 (2009); 169-196POLISSEMA – Revista de Letras do ISCAP; Núm. 9 (2009); 169-196POLISSEMA; No 9 (2009); 169-196POLISSEMA – Revista de Letras do ISCAP; N.º 9 (2009); 169-1962184-710X1645-1937reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAPporhttps://parc.ipp.pt/index.php/Polissema/article/view/3241https://parc.ipp.pt/index.php/Polissema/article/view/3241/1133Direitos de Autor (c) 2009 POLISSEMA – Revista de Letras do ISCAPinfo:eu-repo/semantics/openAccessMendes Furtado, MarcoRamalho Almeida, PaulaCerqueira Pascoal, Sara2024-02-01T20:17:51Zoai:oai.parc.ipp.pt:article/3241Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T16:00:55.929101Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
TRAINING DISTANCE INTERPRETERS: THE TEACHING OF REMOTE AND TELECONFERENCE INTERPRETATION AT ISCAP FORMAR INTÉRPRETES À DISTÂNCIA: O ENSINO DA INTERPRETAÇÃO REMOTA E DE TELECONFERÊNCIA NO ISCAP |
title |
TRAINING DISTANCE INTERPRETERS: THE TEACHING OF REMOTE AND TELECONFERENCE INTERPRETATION AT ISCAP |
spellingShingle |
TRAINING DISTANCE INTERPRETERS: THE TEACHING OF REMOTE AND TELECONFERENCE INTERPRETATION AT ISCAP Mendes Furtado, Marco ensino de interpretação interpretação remota videoconferência teleconferência multimédia |
title_short |
TRAINING DISTANCE INTERPRETERS: THE TEACHING OF REMOTE AND TELECONFERENCE INTERPRETATION AT ISCAP |
title_full |
TRAINING DISTANCE INTERPRETERS: THE TEACHING OF REMOTE AND TELECONFERENCE INTERPRETATION AT ISCAP |
title_fullStr |
TRAINING DISTANCE INTERPRETERS: THE TEACHING OF REMOTE AND TELECONFERENCE INTERPRETATION AT ISCAP |
title_full_unstemmed |
TRAINING DISTANCE INTERPRETERS: THE TEACHING OF REMOTE AND TELECONFERENCE INTERPRETATION AT ISCAP |
title_sort |
TRAINING DISTANCE INTERPRETERS: THE TEACHING OF REMOTE AND TELECONFERENCE INTERPRETATION AT ISCAP |
author |
Mendes Furtado, Marco |
author_facet |
Mendes Furtado, Marco Ramalho Almeida, Paula Cerqueira Pascoal, Sara |
author_role |
author |
author2 |
Ramalho Almeida, Paula Cerqueira Pascoal, Sara |
author2_role |
author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Mendes Furtado, Marco Ramalho Almeida, Paula Cerqueira Pascoal, Sara |
dc.subject.por.fl_str_mv |
ensino de interpretação interpretação remota videoconferência teleconferência multimédia |
topic |
ensino de interpretação interpretação remota videoconferência teleconferência multimédia |
description |
No ano lectivo 2007-2008, foi inaugurado o novo Mestrado em Tradução e Interpretação Especializadas no Instituto Superior de Contabilidade e Administração do Porto/Politécnico do Porto. Aquando da criação deste Mestrado, reformulado a partir da antiga Licenciatura homónima, foi integrada a unidade curricular “Interpretação Remota e de Teleconferência”, já como resultado de investigação realizada, no que concerne a influência da imagem sobre o processo de aprendizagem dos estudantes-intérpretes. Este ensaio pretende dar conta do desenvolvimento e da implementação desta unidade curricular, de duas perspectivas metodológicas distintas: por um lado, através do relato de estratégias pedagógicas e de experiências realizadas; por outro, através de uma reflexão científico-pedagógica gerada por este relato, apoiada por trabalhos de investigação recentes sobre interpretação remota (IR) e a comunicação em ambientes virtuais/multimédia. Em comparação com a interpretação tout court, a IR consiste numa modalidade relativamente recente, apenas viável com o avanço tecnológico. As reacções dos intérpretes profissionais a esta forma de trabalho nem sempre têm sido positivas, considerando que o esforço mental e físico exigido pela interpretação é acrescido de outros conhecimentos mais tecnológicos, de uma parafernália de equipamentos e de condições de recepção de som e imagem por vezes insatisfatórias. Queixam-se, igualmente, de um sentimento de alienação, conferido quer pela sua própria ausência física, quer pela ausência física da audiência e/ou do orador. Neste sentido, é fundamental preparar os estudantes-intérpretes para diferentes situações comunicativas, recorrendo a diversas tecnologias e abordagens pedagógicas. Tentaremos, pois, responder a questões tais como: Que necessidades deve preencher uma unidade curricular desta natureza? Que peso conferir ao desempenho linguístico, comparativamente à capacidade de lidar com a interpretação à distância? Quais as estratégias pedagógicas preferenciais? Que metodologias contribuem para um processo de ensino-aprendizagem mais rico e mais profícuo? Como transmitir aos estudantes-intérpretes a diferença entre a interpretação ‘em presença’ e a interpretação remota ou ‘à distância’? |
publishDate |
2019 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2019-07-03 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://doi.org/10.34630/polissema.vi9.3241 https://doi.org/10.34630/polissema.vi9.3241 |
url |
https://doi.org/10.34630/polissema.vi9.3241 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://parc.ipp.pt/index.php/Polissema/article/view/3241 https://parc.ipp.pt/index.php/Polissema/article/view/3241/1133 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Direitos de Autor (c) 2009 POLISSEMA – Revista de Letras do ISCAP info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Direitos de Autor (c) 2009 POLISSEMA – Revista de Letras do ISCAP |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Instituto Superior de Contabilidade e Administração do Porto |
publisher.none.fl_str_mv |
Instituto Superior de Contabilidade e Administração do Porto |
dc.source.none.fl_str_mv |
POLISSEMA – ISCAP Journal of Letters; No. 9 (2009); 169-196 POLISSEMA – Revista de Letras do ISCAP; Núm. 9 (2009); 169-196 POLISSEMA; No 9 (2009); 169-196 POLISSEMA – Revista de Letras do ISCAP; N.º 9 (2009); 169-196 2184-710X 1645-1937 reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1799130474618028032 |