Comportamentos de risco na adolescência e exposição traumática na infância

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lunge, Alexandrina Evalina
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/20.500.11816/2933
Resumo: Nos últimos anos tem sido cada vez mais reconhecido que as crianças e jovens podem apresentar sintomas de perturbação pós-stress traumático após a exposição a uma variedade de acontecimentos traumáticos. Tais acontecimentos podem ser: acidentes de viação, abuso sexual, guerra, maus-tratos, catástrofes naturais, complicações médicas, acontecimentos marcantes negativos em contexto escolar, e outros mais. As crianças e jovens após a exposição traumática podem apresentar uma grande diversidade de respostas emocionais, cognitivas e comportamentais. Partimos para este estudo com a hipótese de que crianças e adolescentes expostos a acontecimentos de vida marcantes negativos, tem maior probabilidade de desenvolver comportamentos de risco. O estudo tem como objectivo geral; estudar a relação que existe entre os comportamentos de risco nos adolescentes e a história de trauma. Especificamente pretendemos: a. Construir e analisar dados psicométricos de um instrumento para avaliar comportamentos de risco nos adolescentes; b. Descrever os comportamentos de risco presentes numa amostra de adolescentes Angolas; c. Descrever a história de exposição a acontecimentos traumáticos em adolescentes Angolanos; d. Relacionar os comportamentos de risco com os sintomas de TSPT e com a história de exposição a trauma; e Predizer os comportamentos de risco com base nos sintomas e história de trauma. A metodologia utilizada foi quantitativa, utilizando uma amostra de 244 adolescentes que frequentavam as 9ª e 10ª classes, com idades entre os 13 e 19 anos, para se saber quais os acontecimentos negativos que ocorrem com mais frequência, em que contexto, as pessoas que estavam envolvidas, os que são considerados os piores acontecimentos e ainda aqueles que geram uma maior sintomatologia traumática. São analisados os resultados de acordo com os objetivos e à luz da literatura encontrada e são apontadas as limitações e potencialidades da investigação. Dada a frequência da exposição, torna-se necessário a implementação de medidas de saúde nos contextos familiares e escolares visando a diminuição da exposição a esses fatores de risco, promovendo a saúde desses adolescentes.
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