Letramento docente: leitura e escrita do mundo e da escola
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Data de Publicação: | 2011 |
Outros Autores: | , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.25755/int.449 |
Resumo: | O presente texto é um estudo sobre a hipótese de que a formação de professores pode ser mais bem compreendida através do conceito de letramento docente. Parte-se do princípio da linguagem como elemento central de organização e exercício do pensamento, discutindo o acesso às suas variadas formas e à capacidade de usá-la conscientemente como letramento. Sustenta-se a ideia de letramento docente como leitura do mundo e da escola, e de capacidade de intervenção crítica nessas esferas. O conceito é construído com base nos critérios de construção do protagonismo do sujeito (dizer a sua palavra, no enfoque freiriano), capacidade de leitura do mundo e da comunidade profissional em que atua (o que implica um grau de desvelamento do mesmo) e perspectiva de colocar os conhecimentos disciplinares em uma chave dialógica, em vez de monológica, na atividade educativa. A perspectiva do letramento crítico rejeita a razão instrumental ou técnica e sustenta-se na teoria da ação comunicativa de Habermas. |
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Letramento docente: leitura e escrita do mundo e da escolaNúmero 17 - Escola e linguagens juvenis: resistência ou abertura ao novo? (II)O presente texto é um estudo sobre a hipótese de que a formação de professores pode ser mais bem compreendida através do conceito de letramento docente. Parte-se do princípio da linguagem como elemento central de organização e exercício do pensamento, discutindo o acesso às suas variadas formas e à capacidade de usá-la conscientemente como letramento. Sustenta-se a ideia de letramento docente como leitura do mundo e da escola, e de capacidade de intervenção crítica nessas esferas. O conceito é construído com base nos critérios de construção do protagonismo do sujeito (dizer a sua palavra, no enfoque freiriano), capacidade de leitura do mundo e da comunidade profissional em que atua (o que implica um grau de desvelamento do mesmo) e perspectiva de colocar os conhecimentos disciplinares em uma chave dialógica, em vez de monológica, na atividade educativa. A perspectiva do letramento crítico rejeita a razão instrumental ou técnica e sustenta-se na teoria da ação comunicativa de Habermas.Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Santarém2011-04-07info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttps://doi.org/10.25755/int.449por1646-2335Rosso, Ademir JoséTozetto, Annaly S.Brandt, Célia FinckFreire, Leila Inês FollmanCerri, Luis FernandoLarocca, PriscilaCampos, Sandro Xavier deinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-03-02T18:08:52Zoai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/449Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T16:47:39.404622Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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O presente texto é um estudo sobre a hipótese de que a formação de professores pode ser mais bem compreendida através do conceito de letramento docente. Parte-se do princípio da linguagem como elemento central de organização e exercício do pensamento, discutindo o acesso às suas variadas formas e à capacidade de usá-la conscientemente como letramento. Sustenta-se a ideia de letramento docente como leitura do mundo e da escola, e de capacidade de intervenção crítica nessas esferas. O conceito é construído com base nos critérios de construção do protagonismo do sujeito (dizer a sua palavra, no enfoque freiriano), capacidade de leitura do mundo e da comunidade profissional em que atua (o que implica um grau de desvelamento do mesmo) e perspectiva de colocar os conhecimentos disciplinares em uma chave dialógica, em vez de monológica, na atividade educativa. A perspectiva do letramento crítico rejeita a razão instrumental ou técnica e sustenta-se na teoria da ação comunicativa de Habermas. |
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