Estratégias preventivas da utilização do Serviço de Urgência por utentes não urgentes: perspetiva dos enfermeiros de Cuidados Saúde Primários
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://web.esenfc.pt/?url=031ECxHA |
Resumo: | ENQUADRAMENTO: A nível mundial e nacional existe uma grande procura pelos serviços de urgência (SU). Portugal no contexto europeu é o país com maior recurso a este serviço. Cerca de 40 a 50% destas admissões são não urgentes e poderiam ser resolvidas noutro contexto de saúde. OBJETIVO: Identificar as razões percecionadas, dificuldades sentidas e estratégias preventivas dos enfermeiros de cuidados de saúde primários (CSP) sobre o recurso ao SU por utentes não urgentes. METODOLOGIA: Estudo exploratório, descritivo e transversal de natureza qualitativa. Amostra teórica de meio, constituída por 14 enfermeiros de CSP. A colheita de dados foi realizada através de entrevista semiestruturada. Foi obtido consentimento informado dos participantes e autorização da Comissão de Ética da Unidade Investigação em Ciências da Saúde: Enfermagem (UICISA: E) da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra e das unidades de saúde em estudo. RESULTADOS: Do processo de análise de conteúdo apurou-se como temas centrais: as razões do recurso ao serviço de urgência por utentes não urgentes; tipologia de utentes que recorrem ao SU em situação não urgente; sistema de identificação do recurso ao SU por utentes não urgentes; intervenções de enfermagem para a prevenção do recurso ao SU por utentes não urgentes; e sugestões de melhoria para prevenção do recurso ao SU por utentes não urgentes. Em cada tema emergiram um conjunto de categorias e subcategorias. As estratégias apontadas pelos enfermeiros como passíveis da minimização do problema foram: educação dos cidadãos sobre as melhores práticas no acesso aos CSP e SU, avaliação previa do utente nos CSP antes da sua deslocação ao SU, melhorar articulação entre CSP e o hospital, centrar os cuidados no cidadão, promover a acessibilidade aos CSP, desenvolvimento de tecnologias digitais, responsabilização do processo saúde/doença, identificação dos utentes não urgentes que utilizam o SU e aqueles que não frequentam os CSP e combater a solidão dos idosos com a colaboração das juntas de freguesias. CONCLUSÕES: Foram encontradas condicionantes e estratégias preventivas da utilização do SU por utentes não urgentes, na perspetiva dos enfermeiros de CSP. |
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