Aula prática para disciplina de Bioquímica abordando a influência dos processos térmicos na atividade de lectinas provenientes de leguminosas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Matte, Aline
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Rodrigues, Patrícia Idalina de Lemos, Stocher, Daniela Pereira, Moraes, Renata Wadenphul de, Barroso, Ludymila Schulz, Corrêa, Priscila Silva, Matte, Cristiane
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista de Ensino de Bioquímica
Texto Completo: http://bioquimica.org.br/revista/ojs/index.php/REB/article/view/358
Resumo: Lectinas são proteínas altamente expressas em leguminosas, que possuem a capacidade de reconhecer especificamente e ligar carboidratos, inclusive na membrana celular de eritrócitos. A cocção de alimentos ricos em lectinas, tais como feijão, ervilha e lentilha promovem a desnaturação das proteínas, dentre elas as lectinas, que juntamente com a estrutura nativa, perdem a capacidade de interação com as glicoproteínas presentes em membranas. Esse trabalho apresenta o desenvolvimento de um protocolo de aula prática de Bioquímica, de fácil execução e resultados significativos, que permitem a demonstração das propriedades hemaglutinantes presentes na estrutura nativa de lectinas e o efeito desnaturante do calor. Diferentes formas de cocção foram utilizadas, a fim de demonstrar aos graduandos de Nutrição quais metodologias de preparo de alimentos são próprias para o consumo.
id SBBQM-1_245f5bc1e475334ad82f3f3e073aad9c
oai_identifier_str oai:ojs.bioquimica.org.br:article/358
network_acronym_str SBBQM-1
network_name_str Revista de Ensino de Bioquímica
repository_id_str
spelling Aula prática para disciplina de Bioquímica abordando a influência dos processos térmicos na atividade de lectinas provenientes de leguminosasPractical class for Biochemistry discipline addressing the influence of thermal processes in the activity of lectins from leguminous plantsNutrição; Lectinas; Estrutura nativa de proteínaspractical classNutrition; Lectins; Proteic native structureLectinas são proteínas altamente expressas em leguminosas, que possuem a capacidade de reconhecer especificamente e ligar carboidratos, inclusive na membrana celular de eritrócitos. A cocção de alimentos ricos em lectinas, tais como feijão, ervilha e lentilha promovem a desnaturação das proteínas, dentre elas as lectinas, que juntamente com a estrutura nativa, perdem a capacidade de interação com as glicoproteínas presentes em membranas. Esse trabalho apresenta o desenvolvimento de um protocolo de aula prática de Bioquímica, de fácil execução e resultados significativos, que permitem a demonstração das propriedades hemaglutinantes presentes na estrutura nativa de lectinas e o efeito desnaturante do calor. Diferentes formas de cocção foram utilizadas, a fim de demonstrar aos graduandos de Nutrição quais metodologias de preparo de alimentos são próprias para o consumo.Lectins are proteins highly expressed in leguminous plants, which are capable of specifically recognize and bind carbohydrates, including those found in the erythrocyte membrane. The process of cooking food rich in lectins, such as beans, peas and lentils; promote protein denaturation, losing the native structure, and consequently, the ability of carbohydrate binding. This study presents the development of a protocol for practice classes of Biochemistry, permitting an easy way to verify meaningful results, allowing the demonstration of haemagglutinating properties presented by lectins in their native structure, and lost after food thermic treatment. Different ways of cooking were used in order to demonstrate to Nutrition undergraduate students what methodologies are suitable for consumption.Sociedade Brasileira de Bioquímica e Biologia Molecular - SBBqMatte, AlineRodrigues, Patrícia Idalina de LemosStocher, Daniela PereiraMoraes, Renata Wadenphul deBarroso, Ludymila SchulzCorrêa, Priscila SilvaMatte, Cristiane2014-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionAula prática; Inovação Educacionalapplication/pdfhttp://bioquimica.org.br/revista/ojs/index.php/REB/article/view/35810.16923/reb.v12i2.358Revista de Ensino de Bioquímica; v. 12, n. 2 (2014): REB (Ago-Dez); 118-128Revista de Enseñanza de Bioquímica; v. 12, n. 2 (2014): REB (Ago-Dez); 118-128Journal of Biochemistry Education; v. 12, n. 2 (2014): REB (Ago-Dez); 118-128Revista de Ensino de Bioquímica; v. 12, n. 2 (2014): REB (Ago-Dez); 118-1282318-8790reponame:Revista de Ensino de Bioquímicainstname:Sociedade Brasileira de Bioquímica e Biologia Molecular (SBBq)instacron:SBBQMporhttp://bioquimica.org.br/revista/ojs/index.php/REB/article/view/358/458/*ref*/Silva MR, Silva MAAP. Fatores antinutricionais: inibidores de proteases e lectinas. Rev Nut 2000; 13(1): 5-9./*ref*/Gabius HJ, Andre S, Kaltner H, Siebert HC. The sugar code: functional lectinomics. Biochim Biophys Acta 2002; 1572(2-3): 165-177./*ref*/Ambrosi M, Cameron NR, Davis BG. Lectins: tools for the molecular understanding of the glycocode. Org Biomol Chem 2005; 3(9): 1593-1608./*ref*/Komath SS, Kavitha M, Swamy MJ. Beyond carbohydrate binding: new directions in plant lectin research. Org Biomol Chem 2006; 4(6): 973-988./*ref*/Sharon N, Lis H. The structural basis for carbohydrate recognition by lectins. Adv Exp Med Biol 2001; 491: 1-16./*ref*/Sharon N, Lis H. How proteins bind carbohydrates: lessons from legume lectins. J Agric Food Chem 2002; 50(22): 6586-6591./*ref*/Rudiger H, Gabius HJ. Plant lectins: occurrence, biochemistry, functions and applications. Glycoconj J 2001; 18(8): 589-613./*ref*/Gemeiner P, Mislovicova D, Tkac J, Svitel J, Patoprsty V, Hrabarova E, Kogan G, Kozar T. Lectinomics II. A highway to biomedical/clinical diagnostics. Biotechnol Adv 2009; 27(1): 1-15./*ref*/Nasi A, Picariello G, Ferranti P. Proteomic approaches to study structure, functions and toxicity of legume seeds lectins. Perspectives for the assessment of food quality and safety. J Proteomics 2009; 72(3): 527-538./*ref*/Kumar S, Verma AK, Das M, Jain SK, Dwivedi PD. Clinical complications of kidney bean (Phaseolus vulgaris L.) consumption. Nutrition 2013; 29(6): 821-827./*ref*/Venter FS, Thiel PG. Red kidney beans - to eat or not to eat? S Afr Med J 1995; 85(4): 250-252./*ref*/Nelson DL, Cox MM. Princípios de Bioquímica de Lehninger. 6ª ed. Porto Alegre: Artmed; 2014./*ref*/Voet D, Voet JG, Pratt CW. Fundamentos de Bioquímica: a vida em nível molecular. 4ª ed. Porto Alegre: Artmed; 2014./*ref*/Voet D, Voet JG. Bioquímica. 4ª ed. Porto Alegre: Artmed; 2013./*ref*/Grant G, Alonso R, Edwards JE, Murray S. Dietary soya beans and kidney beans stimulate secretion of cholecystokinin and pancreatic digestive enzymes in 400-day-old Hooded-Lister rats but only soya beans induce growth of the pancreas. Pancreas 2000; 20(3): 305-312./*ref*/Bouchenak M, Lamri-Senhadji M. Nutritional quality of legumes, and their role in cardiometabolic risk prevention: a review. J Med Food 2013; 16(3): 185-198./*ref*/Csaky I, Fekete S. Soybean: feed quality and safety. Part 1: biologically active components. A review. Acta Vet Hung 2004; 52(3): 299-313.Direitos autorais 2014 Revista de Ensino de Bioquímicahttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0info:eu-repo/semantics/openAccess2022-03-25T17:25:27Zoai:ojs.bioquimica.org.br:article/358Revistahttp://bioquimica.org.br/revista/ojs/index.php/REBONGhttp://bioquimica.org.br/revista/ojs/index.php/REB/oaicontato@bioquimica.org.br||ensinodebioquimica@gmail.com2318-87901677-2318opendoar:2022-03-25T17:25:27Revista de Ensino de Bioquímica - Sociedade Brasileira de Bioquímica e Biologia Molecular (SBBq)false
dc.title.none.fl_str_mv Aula prática para disciplina de Bioquímica abordando a influência dos processos térmicos na atividade de lectinas provenientes de leguminosas
Practical class for Biochemistry discipline addressing the influence of thermal processes in the activity of lectins from leguminous plants
title Aula prática para disciplina de Bioquímica abordando a influência dos processos térmicos na atividade de lectinas provenientes de leguminosas
spellingShingle Aula prática para disciplina de Bioquímica abordando a influência dos processos térmicos na atividade de lectinas provenientes de leguminosas
Matte, Aline
Nutrição; Lectinas; Estrutura nativa de proteínas
practical class
Nutrition; Lectins; Proteic native structure
title_short Aula prática para disciplina de Bioquímica abordando a influência dos processos térmicos na atividade de lectinas provenientes de leguminosas
title_full Aula prática para disciplina de Bioquímica abordando a influência dos processos térmicos na atividade de lectinas provenientes de leguminosas
title_fullStr Aula prática para disciplina de Bioquímica abordando a influência dos processos térmicos na atividade de lectinas provenientes de leguminosas
title_full_unstemmed Aula prática para disciplina de Bioquímica abordando a influência dos processos térmicos na atividade de lectinas provenientes de leguminosas
title_sort Aula prática para disciplina de Bioquímica abordando a influência dos processos térmicos na atividade de lectinas provenientes de leguminosas
author Matte, Aline
author_facet Matte, Aline
Rodrigues, Patrícia Idalina de Lemos
Stocher, Daniela Pereira
Moraes, Renata Wadenphul de
Barroso, Ludymila Schulz
Corrêa, Priscila Silva
Matte, Cristiane
author_role author
author2 Rodrigues, Patrícia Idalina de Lemos
Stocher, Daniela Pereira
Moraes, Renata Wadenphul de
Barroso, Ludymila Schulz
Corrêa, Priscila Silva
Matte, Cristiane
author2_role author
author
author
author
author
author
dc.contributor.none.fl_str_mv

dc.contributor.author.fl_str_mv Matte, Aline
Rodrigues, Patrícia Idalina de Lemos
Stocher, Daniela Pereira
Moraes, Renata Wadenphul de
Barroso, Ludymila Schulz
Corrêa, Priscila Silva
Matte, Cristiane
dc.subject.none.fl_str_mv
dc.subject.por.fl_str_mv Nutrição; Lectinas; Estrutura nativa de proteínas
practical class
Nutrition; Lectins; Proteic native structure
topic Nutrição; Lectinas; Estrutura nativa de proteínas
practical class
Nutrition; Lectins; Proteic native structure
description Lectinas são proteínas altamente expressas em leguminosas, que possuem a capacidade de reconhecer especificamente e ligar carboidratos, inclusive na membrana celular de eritrócitos. A cocção de alimentos ricos em lectinas, tais como feijão, ervilha e lentilha promovem a desnaturação das proteínas, dentre elas as lectinas, que juntamente com a estrutura nativa, perdem a capacidade de interação com as glicoproteínas presentes em membranas. Esse trabalho apresenta o desenvolvimento de um protocolo de aula prática de Bioquímica, de fácil execução e resultados significativos, que permitem a demonstração das propriedades hemaglutinantes presentes na estrutura nativa de lectinas e o efeito desnaturante do calor. Diferentes formas de cocção foram utilizadas, a fim de demonstrar aos graduandos de Nutrição quais metodologias de preparo de alimentos são próprias para o consumo.
publishDate 2014
dc.date.none.fl_str_mv 2014-12-01
dc.type.none.fl_str_mv




dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
Aula prática; Inovação Educacional
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://bioquimica.org.br/revista/ojs/index.php/REB/article/view/358
10.16923/reb.v12i2.358
url http://bioquimica.org.br/revista/ojs/index.php/REB/article/view/358
identifier_str_mv 10.16923/reb.v12i2.358
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv http://bioquimica.org.br/revista/ojs/index.php/REB/article/view/358/458
/*ref*/Silva MR, Silva MAAP. Fatores antinutricionais: inibidores de proteases e lectinas. Rev Nut 2000; 13(1): 5-9.
/*ref*/Gabius HJ, Andre S, Kaltner H, Siebert HC. The sugar code: functional lectinomics. Biochim Biophys Acta 2002; 1572(2-3): 165-177.
/*ref*/Ambrosi M, Cameron NR, Davis BG. Lectins: tools for the molecular understanding of the glycocode. Org Biomol Chem 2005; 3(9): 1593-1608.
/*ref*/Komath SS, Kavitha M, Swamy MJ. Beyond carbohydrate binding: new directions in plant lectin research. Org Biomol Chem 2006; 4(6): 973-988.
/*ref*/Sharon N, Lis H. The structural basis for carbohydrate recognition by lectins. Adv Exp Med Biol 2001; 491: 1-16.
/*ref*/Sharon N, Lis H. How proteins bind carbohydrates: lessons from legume lectins. J Agric Food Chem 2002; 50(22): 6586-6591.
/*ref*/Rudiger H, Gabius HJ. Plant lectins: occurrence, biochemistry, functions and applications. Glycoconj J 2001; 18(8): 589-613.
/*ref*/Gemeiner P, Mislovicova D, Tkac J, Svitel J, Patoprsty V, Hrabarova E, Kogan G, Kozar T. Lectinomics II. A highway to biomedical/clinical diagnostics. Biotechnol Adv 2009; 27(1): 1-15.
/*ref*/Nasi A, Picariello G, Ferranti P. Proteomic approaches to study structure, functions and toxicity of legume seeds lectins. Perspectives for the assessment of food quality and safety. J Proteomics 2009; 72(3): 527-538.
/*ref*/Kumar S, Verma AK, Das M, Jain SK, Dwivedi PD. Clinical complications of kidney bean (Phaseolus vulgaris L.) consumption. Nutrition 2013; 29(6): 821-827.
/*ref*/Venter FS, Thiel PG. Red kidney beans - to eat or not to eat? S Afr Med J 1995; 85(4): 250-252.
/*ref*/Nelson DL, Cox MM. Princípios de Bioquímica de Lehninger. 6ª ed. Porto Alegre: Artmed; 2014.
/*ref*/Voet D, Voet JG, Pratt CW. Fundamentos de Bioquímica: a vida em nível molecular. 4ª ed. Porto Alegre: Artmed; 2014.
/*ref*/Voet D, Voet JG. Bioquímica. 4ª ed. Porto Alegre: Artmed; 2013.
/*ref*/Grant G, Alonso R, Edwards JE, Murray S. Dietary soya beans and kidney beans stimulate secretion of cholecystokinin and pancreatic digestive enzymes in 400-day-old Hooded-Lister rats but only soya beans induce growth of the pancreas. Pancreas 2000; 20(3): 305-312.
/*ref*/Bouchenak M, Lamri-Senhadji M. Nutritional quality of legumes, and their role in cardiometabolic risk prevention: a review. J Med Food 2013; 16(3): 185-198.
/*ref*/Csaky I, Fekete S. Soybean: feed quality and safety. Part 1: biologically active components. A review. Acta Vet Hung 2004; 52(3): 299-313.
dc.rights.driver.fl_str_mv Direitos autorais 2014 Revista de Ensino de Bioquímica
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Direitos autorais 2014 Revista de Ensino de Bioquímica
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.coverage.none.fl_str_mv





dc.publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Bioquímica e Biologia Molecular - SBBq
publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Bioquímica e Biologia Molecular - SBBq
dc.source.none.fl_str_mv Revista de Ensino de Bioquímica; v. 12, n. 2 (2014): REB (Ago-Dez); 118-128
Revista de Enseñanza de Bioquímica; v. 12, n. 2 (2014): REB (Ago-Dez); 118-128
Journal of Biochemistry Education; v. 12, n. 2 (2014): REB (Ago-Dez); 118-128
Revista de Ensino de Bioquímica; v. 12, n. 2 (2014): REB (Ago-Dez); 118-128
2318-8790
reponame:Revista de Ensino de Bioquímica
instname:Sociedade Brasileira de Bioquímica e Biologia Molecular (SBBq)
instacron:SBBQM
instname_str Sociedade Brasileira de Bioquímica e Biologia Molecular (SBBq)
instacron_str SBBQM
institution SBBQM
reponame_str Revista de Ensino de Bioquímica
collection Revista de Ensino de Bioquímica
repository.name.fl_str_mv Revista de Ensino de Bioquímica - Sociedade Brasileira de Bioquímica e Biologia Molecular (SBBq)
repository.mail.fl_str_mv contato@bioquimica.org.br||ensinodebioquimica@gmail.com
_version_ 1752126676956872704