Estudo de fatores pró-trombóticos e pró-inflamatórios na cardiomiopatia chagásica
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2010 |
Outros Autores: | , , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Arquivos Brasileiros de Cardiologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X2010001500015 |
Resumo: | FUNDAMENTO: A relação entre atividade inflamatória e pró-trombótica na cardiomiopatia chagásica e em outras etiologias é obscura. OBJETIVO: Estudar o perfil de marcadores pró-trombóticos e pró-inflamatórios em pacientes com insuficiência cardíaca chagásica e compará-los com os de etiologia não chagásica. MÉTODOS: Coorte transversal. Critérios de inclusão: fração de ejeção do VE (FEVE) < 45% e tempo de início de sintomas > um mês. Os pacientes foram divididos em dois grupos: grupo 1 (G1) - sorologias positivas para Chagas - e grupo 2 (G2) - sorologias negativas para Chagas. Fator pró-inflamatório: PCR ultrassensível. Fatores pró-trombóticos: fator trombina-antitrombina, fibrinogênio, antígeno do fator de von Willebrand, P-selectina plasmática e tromboelastograma. Amostra calculada para poder de 80%, assumindo-se diferença de 1/3 de desvio-padrão; p significativo se < 0,05. Análise estatística: teste exato de Fischer para variáveis categóricas; teste t de Student não pareado para variáveis contínuas paramétricas e teste de Mann-Whitney para variáveis contínuas não paramétricas. RESULTADOS: Entre janeiro e junho de 2008, foram incluídos 150 pacientes, 80 no G1 e 70 no G2. Ambos os grupos mantinham médias de PCR ultrassensível acima dos valores de referência, porém, sem diferença significativa (p=0,328). Os níveis de fibrinogênio foram maiores no G2 do que no G1 (p=0,015). Entre as variáveis do tromboelastograma, os parâmetros MA (p=0,0013), G (p=0,0012) e TG (p=0,0005) foram maiores no G2 em comparação ao G1. CONCLUSÃO: Não há indícios de maior status pró-trombótico entre chagásicos. A dosagem de fibrinogênio e dos parâmetros MA, G e TG do tromboelastograma apontam para status pró-trombótico entre não chagásicos. Ambos os grupos tinham atividade inflamatória exacerbada. |
id |
SBC-1_86262e22e251678ecdca435a49e9950f |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S0066-782X2010001500015 |
network_acronym_str |
SBC-1 |
network_name_str |
Arquivos Brasileiros de Cardiologia (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Estudo de fatores pró-trombóticos e pró-inflamatórios na cardiomiopatia chagásicaCardiomiopatia chagásicatrombinafibrinolíticosinflamaçãoFUNDAMENTO: A relação entre atividade inflamatória e pró-trombótica na cardiomiopatia chagásica e em outras etiologias é obscura. OBJETIVO: Estudar o perfil de marcadores pró-trombóticos e pró-inflamatórios em pacientes com insuficiência cardíaca chagásica e compará-los com os de etiologia não chagásica. MÉTODOS: Coorte transversal. Critérios de inclusão: fração de ejeção do VE (FEVE) < 45% e tempo de início de sintomas > um mês. Os pacientes foram divididos em dois grupos: grupo 1 (G1) - sorologias positivas para Chagas - e grupo 2 (G2) - sorologias negativas para Chagas. Fator pró-inflamatório: PCR ultrassensível. Fatores pró-trombóticos: fator trombina-antitrombina, fibrinogênio, antígeno do fator de von Willebrand, P-selectina plasmática e tromboelastograma. Amostra calculada para poder de 80%, assumindo-se diferença de 1/3 de desvio-padrão; p significativo se < 0,05. Análise estatística: teste exato de Fischer para variáveis categóricas; teste t de Student não pareado para variáveis contínuas paramétricas e teste de Mann-Whitney para variáveis contínuas não paramétricas. RESULTADOS: Entre janeiro e junho de 2008, foram incluídos 150 pacientes, 80 no G1 e 70 no G2. Ambos os grupos mantinham médias de PCR ultrassensível acima dos valores de referência, porém, sem diferença significativa (p=0,328). Os níveis de fibrinogênio foram maiores no G2 do que no G1 (p=0,015). Entre as variáveis do tromboelastograma, os parâmetros MA (p=0,0013), G (p=0,0012) e TG (p=0,0005) foram maiores no G2 em comparação ao G1. CONCLUSÃO: Não há indícios de maior status pró-trombótico entre chagásicos. A dosagem de fibrinogênio e dos parâmetros MA, G e TG do tromboelastograma apontam para status pró-trombótico entre não chagásicos. Ambos os grupos tinham atividade inflamatória exacerbada.Sociedade Brasileira de Cardiologia - SBC2010-10-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X2010001500015Arquivos Brasileiros de Cardiologia v.95 n.5 2010reponame:Arquivos Brasileiros de Cardiologia (Online)instname:Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC)instacron:SBC10.1590/S0066-782X2010005000146info:eu-repo/semantics/openAccessMelo,Leila Maria Magalhães Pessoa deSouza,Germano Emílio ConceiçãoValim,Leandro RichaMoreira,Luiz Felipe PinhoDamico,Elbio AntonioRocha,Tania Rubia Flores daBarretto,Antonio Carlos PereiraStrunz,Celia Maria CassaroBocchi,Edimar AlcidesRamires,José Antonio Franchinipor2011-04-13T00:00:00Zoai:scielo:S0066-782X2010001500015Revistahttp://www.arquivosonline.com.br/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||arquivos@cardiol.br1678-41700066-782Xopendoar:2011-04-13T00:00Arquivos Brasileiros de Cardiologia (Online) - Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Estudo de fatores pró-trombóticos e pró-inflamatórios na cardiomiopatia chagásica |
title |
Estudo de fatores pró-trombóticos e pró-inflamatórios na cardiomiopatia chagásica |
spellingShingle |
Estudo de fatores pró-trombóticos e pró-inflamatórios na cardiomiopatia chagásica Melo,Leila Maria Magalhães Pessoa de Cardiomiopatia chagásica trombina fibrinolíticos inflamação |
title_short |
Estudo de fatores pró-trombóticos e pró-inflamatórios na cardiomiopatia chagásica |
title_full |
Estudo de fatores pró-trombóticos e pró-inflamatórios na cardiomiopatia chagásica |
title_fullStr |
Estudo de fatores pró-trombóticos e pró-inflamatórios na cardiomiopatia chagásica |
title_full_unstemmed |
Estudo de fatores pró-trombóticos e pró-inflamatórios na cardiomiopatia chagásica |
title_sort |
Estudo de fatores pró-trombóticos e pró-inflamatórios na cardiomiopatia chagásica |
author |
Melo,Leila Maria Magalhães Pessoa de |
author_facet |
Melo,Leila Maria Magalhães Pessoa de Souza,Germano Emílio Conceição Valim,Leandro Richa Moreira,Luiz Felipe Pinho Damico,Elbio Antonio Rocha,Tania Rubia Flores da Barretto,Antonio Carlos Pereira Strunz,Celia Maria Cassaro Bocchi,Edimar Alcides Ramires,José Antonio Franchini |
author_role |
author |
author2 |
Souza,Germano Emílio Conceição Valim,Leandro Richa Moreira,Luiz Felipe Pinho Damico,Elbio Antonio Rocha,Tania Rubia Flores da Barretto,Antonio Carlos Pereira Strunz,Celia Maria Cassaro Bocchi,Edimar Alcides Ramires,José Antonio Franchini |
author2_role |
author author author author author author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Melo,Leila Maria Magalhães Pessoa de Souza,Germano Emílio Conceição Valim,Leandro Richa Moreira,Luiz Felipe Pinho Damico,Elbio Antonio Rocha,Tania Rubia Flores da Barretto,Antonio Carlos Pereira Strunz,Celia Maria Cassaro Bocchi,Edimar Alcides Ramires,José Antonio Franchini |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Cardiomiopatia chagásica trombina fibrinolíticos inflamação |
topic |
Cardiomiopatia chagásica trombina fibrinolíticos inflamação |
description |
FUNDAMENTO: A relação entre atividade inflamatória e pró-trombótica na cardiomiopatia chagásica e em outras etiologias é obscura. OBJETIVO: Estudar o perfil de marcadores pró-trombóticos e pró-inflamatórios em pacientes com insuficiência cardíaca chagásica e compará-los com os de etiologia não chagásica. MÉTODOS: Coorte transversal. Critérios de inclusão: fração de ejeção do VE (FEVE) < 45% e tempo de início de sintomas > um mês. Os pacientes foram divididos em dois grupos: grupo 1 (G1) - sorologias positivas para Chagas - e grupo 2 (G2) - sorologias negativas para Chagas. Fator pró-inflamatório: PCR ultrassensível. Fatores pró-trombóticos: fator trombina-antitrombina, fibrinogênio, antígeno do fator de von Willebrand, P-selectina plasmática e tromboelastograma. Amostra calculada para poder de 80%, assumindo-se diferença de 1/3 de desvio-padrão; p significativo se < 0,05. Análise estatística: teste exato de Fischer para variáveis categóricas; teste t de Student não pareado para variáveis contínuas paramétricas e teste de Mann-Whitney para variáveis contínuas não paramétricas. RESULTADOS: Entre janeiro e junho de 2008, foram incluídos 150 pacientes, 80 no G1 e 70 no G2. Ambos os grupos mantinham médias de PCR ultrassensível acima dos valores de referência, porém, sem diferença significativa (p=0,328). Os níveis de fibrinogênio foram maiores no G2 do que no G1 (p=0,015). Entre as variáveis do tromboelastograma, os parâmetros MA (p=0,0013), G (p=0,0012) e TG (p=0,0005) foram maiores no G2 em comparação ao G1. CONCLUSÃO: Não há indícios de maior status pró-trombótico entre chagásicos. A dosagem de fibrinogênio e dos parâmetros MA, G e TG do tromboelastograma apontam para status pró-trombótico entre não chagásicos. Ambos os grupos tinham atividade inflamatória exacerbada. |
publishDate |
2010 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2010-10-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X2010001500015 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X2010001500015 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S0066-782X2010005000146 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Cardiologia - SBC |
publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Cardiologia - SBC |
dc.source.none.fl_str_mv |
Arquivos Brasileiros de Cardiologia v.95 n.5 2010 reponame:Arquivos Brasileiros de Cardiologia (Online) instname:Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) instacron:SBC |
instname_str |
Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) |
instacron_str |
SBC |
institution |
SBC |
reponame_str |
Arquivos Brasileiros de Cardiologia (Online) |
collection |
Arquivos Brasileiros de Cardiologia (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Arquivos Brasileiros de Cardiologia (Online) - Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) |
repository.mail.fl_str_mv |
||arquivos@cardiol.br |
_version_ |
1752126559408357376 |