Avaliação clínica radiológica da artrodese lombar transforaminal aberta versus minimamente invasiva
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Data de Publicação: | 2009 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Coluna/Columna |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-18512009000300010 |
Resumo: | OBJETIVO: a proposta deste trabalho é comparar os resultados clínicos e radiológicos dos pacientes submetidos à artrodese transforaminal aberta e minimamente invasiva. MÉTODOS: quarenta e cinco pacientes foram submetidos à artrodese lombar transforaminal pelo Grupo de Cirurgia Espinhal do Hospital Lifecenter/Ortopédico de Belo Horizonte, no período de Dezembro de 2005 a Maio de 2007, sendo 15 no grupo de artrodese aberta e 30 pacientes do grupo de artrodese minimamente invasiva (MIS). As indicações para a artrodese intersomática foram: doença degenerativa do disco, associada ou não a hérnia de disco ou estenose do canal; espondilolistese de baixo grau espondilolítica ou degenerativa; e síndrome pós-laminectomia/discectomia. As variáveis analisadas foram: tempo de cirurgia, tempo de internação hospitalar, necessidade de hemotransfusão, escala analógica visual de dor (VAS) lombar e dos membros inferiores, Oswestry, índice de consolidação da artrodese e retorno ao trabalho. RESULTADOS: o seguimento mínimo foi de 24 meses. Havia oito homens e sete mulheres no Grupo Aberto e 17 homens e 13 mulheres no Grupo MIS. O tempo cirúrgico médio foi de 222 minutos e 221 minutos, respectivamente. Houve melhora significativa da VAS e Oswestry no pós-operatório em ambos os grupos. O tempo de internação hospitalar variou de 3,3 dias para o Grupo Aberto e 1,8 dias para o Grupo MIS. O índice de fusão obtido foi de 93,3% em ambos os grupos. Houve necessidade de hemotransfusão em três pacientes no Grupo Aberto (20%) e nenhum caso MIS. CONCLUSÕES: a transforaminal lumbar interbody fusion (TLIF) minimamente invasiva apresenta resultados similares em longo prazo quando comparado à TLIF aberta, com os benefícios adicionais de menor morbidade pós-operatória, menor período de internação e reabilitação precoce. |
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Avaliação clínica radiológica da artrodese lombar transforaminal aberta versus minimamente invasivaProcedimentos cirúrgicos minimamente invasivos/métodosVértebras lombares/cirurgiaVértebras lombares/radiografiaFusão vertebral/métodosOBJETIVO: a proposta deste trabalho é comparar os resultados clínicos e radiológicos dos pacientes submetidos à artrodese transforaminal aberta e minimamente invasiva. MÉTODOS: quarenta e cinco pacientes foram submetidos à artrodese lombar transforaminal pelo Grupo de Cirurgia Espinhal do Hospital Lifecenter/Ortopédico de Belo Horizonte, no período de Dezembro de 2005 a Maio de 2007, sendo 15 no grupo de artrodese aberta e 30 pacientes do grupo de artrodese minimamente invasiva (MIS). As indicações para a artrodese intersomática foram: doença degenerativa do disco, associada ou não a hérnia de disco ou estenose do canal; espondilolistese de baixo grau espondilolítica ou degenerativa; e síndrome pós-laminectomia/discectomia. As variáveis analisadas foram: tempo de cirurgia, tempo de internação hospitalar, necessidade de hemotransfusão, escala analógica visual de dor (VAS) lombar e dos membros inferiores, Oswestry, índice de consolidação da artrodese e retorno ao trabalho. RESULTADOS: o seguimento mínimo foi de 24 meses. Havia oito homens e sete mulheres no Grupo Aberto e 17 homens e 13 mulheres no Grupo MIS. O tempo cirúrgico médio foi de 222 minutos e 221 minutos, respectivamente. Houve melhora significativa da VAS e Oswestry no pós-operatório em ambos os grupos. O tempo de internação hospitalar variou de 3,3 dias para o Grupo Aberto e 1,8 dias para o Grupo MIS. O índice de fusão obtido foi de 93,3% em ambos os grupos. Houve necessidade de hemotransfusão em três pacientes no Grupo Aberto (20%) e nenhum caso MIS. CONCLUSÕES: a transforaminal lumbar interbody fusion (TLIF) minimamente invasiva apresenta resultados similares em longo prazo quando comparado à TLIF aberta, com os benefícios adicionais de menor morbidade pós-operatória, menor período de internação e reabilitação precoce.Sociedade Brasileira de Coluna2009-09-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-18512009000300010Coluna/Columna v.8 n.3 2009reponame:Coluna/Columnainstname:Sociedade Brasileira de Coluna (SBCO)instacron:SBCO10.1590/S1808-18512009000300010info:eu-repo/semantics/openAccessMenezes,Cristiano MagalhãesFalcon,Roberto SakamotoFerreira Júnior,Marcos AntônioAlencar,Johmesonpor2010-01-19T00:00:00Zoai:scielo:S1808-18512009000300010Revistahttps://www.revistacoluna.org/ONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpcoluna.columna@uol.com.br||revistacoluna@uol.com.br2177-014X1808-1851opendoar:2010-01-19T00:00Coluna/Columna - Sociedade Brasileira de Coluna (SBCO)false |
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