Otimização de um meio de cultura para a produção de proteases por um Bacillus sp. termofílico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Nascimento,Wellingta Cristina Almeida do
Data de Publicação: 2007
Outros Autores: Silva,Camila Rocha da, Carvalho,Raquel Vieira de, Martins,Meire Lelis Leal
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Food Science and Technology (Campinas)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-20612007000200035
Resumo: Bacillus sp. SMIA-2 cresceu e secretou proteases quando cultivado em culturas líquidas contendo citrato trissódico como fonte de carbono e nitrato de amônio como fonte de nitrogênio. A atividade máxima da enzima foi alcançada após 8 horas de incubação do microrganismo, com níveis de 7,2 U.mg -1 proteína. A suplementação do meio com 2,0 mM de CaCl2 não proporcionou um aumento da atividade da protease, porém aumentou a sua estabilidade de 2 para 4 horas. A redução da concentração do fosfato de potássio no meio de cultura de 11,0 para 5,0 mM promoveu um acréscimo de 82% (13 U.mg -1 proteína) na atividade da protease. A substituição do nitrato de amônio presente no meio de cultura por 0,1% de soro de queijo aumentou a atividade da protease para 25 U.mg -1 proteína. Nestas condições, o tempo requerido para que a enzima atingisse seu pico de atividade máxima, que antes era de 9 horas, passou para 16 horas. A substituição do citrato trissódico do meio de cultura pela água de maceração de milho (0,5%) não só aumentou a atividade da enzima como também retardou o processo de desativação que é típico da produção de proteases. A atividade máxima da enzima obtida quando estes dois resíduos foram utilizados no meio foi 59,5 U.mg -1 proteína. Após alcançar este valor a enzima se manteve estável por mais de 20 horas o que favorece a sua produção em larga escala.
id SBCTA-1_3b24106f23f60d9f26615d430c15e4eb
oai_identifier_str oai:scielo:S0101-20612007000200035
network_acronym_str SBCTA-1
network_name_str Food Science and Technology (Campinas)
repository_id_str
spelling Otimização de um meio de cultura para a produção de proteases por um Bacillus sp. termofílicoproteasesBacillus sp.água de maceração de milhosoro de queijoBacillus sp. SMIA-2 cresceu e secretou proteases quando cultivado em culturas líquidas contendo citrato trissódico como fonte de carbono e nitrato de amônio como fonte de nitrogênio. A atividade máxima da enzima foi alcançada após 8 horas de incubação do microrganismo, com níveis de 7,2 U.mg -1 proteína. A suplementação do meio com 2,0 mM de CaCl2 não proporcionou um aumento da atividade da protease, porém aumentou a sua estabilidade de 2 para 4 horas. A redução da concentração do fosfato de potássio no meio de cultura de 11,0 para 5,0 mM promoveu um acréscimo de 82% (13 U.mg -1 proteína) na atividade da protease. A substituição do nitrato de amônio presente no meio de cultura por 0,1% de soro de queijo aumentou a atividade da protease para 25 U.mg -1 proteína. Nestas condições, o tempo requerido para que a enzima atingisse seu pico de atividade máxima, que antes era de 9 horas, passou para 16 horas. A substituição do citrato trissódico do meio de cultura pela água de maceração de milho (0,5%) não só aumentou a atividade da enzima como também retardou o processo de desativação que é típico da produção de proteases. A atividade máxima da enzima obtida quando estes dois resíduos foram utilizados no meio foi 59,5 U.mg -1 proteína. Após alcançar este valor a enzima se manteve estável por mais de 20 horas o que favorece a sua produção em larga escala.Sociedade Brasileira de Ciência e Tecnologia de Alimentos2007-06-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-20612007000200035Food Science and Technology v.27 n.2 2007reponame:Food Science and Technology (Campinas)instname:Sociedade Brasileira de Ciência e Tecnologia de Alimentos (SBCTA)instacron:SBCTA10.1590/S0101-20612007000200035info:eu-repo/semantics/openAccessNascimento,Wellingta Cristina Almeida doSilva,Camila Rocha daCarvalho,Raquel Vieira deMartins,Meire Lelis Lealpor2007-09-12T00:00:00Zoai:scielo:S0101-20612007000200035Revistahttp://www.scielo.br/ctaONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||revista@sbcta.org.br1678-457X0101-2061opendoar:2007-09-12T00:00Food Science and Technology (Campinas) - Sociedade Brasileira de Ciência e Tecnologia de Alimentos (SBCTA)false
dc.title.none.fl_str_mv Otimização de um meio de cultura para a produção de proteases por um Bacillus sp. termofílico
title Otimização de um meio de cultura para a produção de proteases por um Bacillus sp. termofílico
spellingShingle Otimização de um meio de cultura para a produção de proteases por um Bacillus sp. termofílico
Nascimento,Wellingta Cristina Almeida do
proteases
Bacillus sp.
água de maceração de milho
soro de queijo
title_short Otimização de um meio de cultura para a produção de proteases por um Bacillus sp. termofílico
title_full Otimização de um meio de cultura para a produção de proteases por um Bacillus sp. termofílico
title_fullStr Otimização de um meio de cultura para a produção de proteases por um Bacillus sp. termofílico
title_full_unstemmed Otimização de um meio de cultura para a produção de proteases por um Bacillus sp. termofílico
title_sort Otimização de um meio de cultura para a produção de proteases por um Bacillus sp. termofílico
author Nascimento,Wellingta Cristina Almeida do
author_facet Nascimento,Wellingta Cristina Almeida do
Silva,Camila Rocha da
Carvalho,Raquel Vieira de
Martins,Meire Lelis Leal
author_role author
author2 Silva,Camila Rocha da
Carvalho,Raquel Vieira de
Martins,Meire Lelis Leal
author2_role author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Nascimento,Wellingta Cristina Almeida do
Silva,Camila Rocha da
Carvalho,Raquel Vieira de
Martins,Meire Lelis Leal
dc.subject.por.fl_str_mv proteases
Bacillus sp.
água de maceração de milho
soro de queijo
topic proteases
Bacillus sp.
água de maceração de milho
soro de queijo
description Bacillus sp. SMIA-2 cresceu e secretou proteases quando cultivado em culturas líquidas contendo citrato trissódico como fonte de carbono e nitrato de amônio como fonte de nitrogênio. A atividade máxima da enzima foi alcançada após 8 horas de incubação do microrganismo, com níveis de 7,2 U.mg -1 proteína. A suplementação do meio com 2,0 mM de CaCl2 não proporcionou um aumento da atividade da protease, porém aumentou a sua estabilidade de 2 para 4 horas. A redução da concentração do fosfato de potássio no meio de cultura de 11,0 para 5,0 mM promoveu um acréscimo de 82% (13 U.mg -1 proteína) na atividade da protease. A substituição do nitrato de amônio presente no meio de cultura por 0,1% de soro de queijo aumentou a atividade da protease para 25 U.mg -1 proteína. Nestas condições, o tempo requerido para que a enzima atingisse seu pico de atividade máxima, que antes era de 9 horas, passou para 16 horas. A substituição do citrato trissódico do meio de cultura pela água de maceração de milho (0,5%) não só aumentou a atividade da enzima como também retardou o processo de desativação que é típico da produção de proteases. A atividade máxima da enzima obtida quando estes dois resíduos foram utilizados no meio foi 59,5 U.mg -1 proteína. Após alcançar este valor a enzima se manteve estável por mais de 20 horas o que favorece a sua produção em larga escala.
publishDate 2007
dc.date.none.fl_str_mv 2007-06-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-20612007000200035
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-20612007000200035
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S0101-20612007000200035
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Ciência e Tecnologia de Alimentos
publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Ciência e Tecnologia de Alimentos
dc.source.none.fl_str_mv Food Science and Technology v.27 n.2 2007
reponame:Food Science and Technology (Campinas)
instname:Sociedade Brasileira de Ciência e Tecnologia de Alimentos (SBCTA)
instacron:SBCTA
instname_str Sociedade Brasileira de Ciência e Tecnologia de Alimentos (SBCTA)
instacron_str SBCTA
institution SBCTA
reponame_str Food Science and Technology (Campinas)
collection Food Science and Technology (Campinas)
repository.name.fl_str_mv Food Science and Technology (Campinas) - Sociedade Brasileira de Ciência e Tecnologia de Alimentos (SBCTA)
repository.mail.fl_str_mv ||revista@sbcta.org.br
_version_ 1752126313490022400