A irreverência poética de Arquílogo
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1992 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Classica (Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos. Online) |
Texto Completo: | https://revista.classica.org.br/classica/article/view/810 |
Resumo: | Pretende-se demonstrar que a poesia de Arquíloco de Paros, embora se revele herdeira da tradição poética anterior e apresente muitos aspectos comuns com a floração poética da Grécia arcaica, dela se distancia na medida em que não elege como principal eixo temático a celebração dos grandes feitos divinos e humanos. Um novo fazer poético instaura-se, então: ao épainos substitui o psógos, que além de expressão do vitupério, abrange também o campo semântico do geloíon, conforme propõe Bakhtin. Analisam-se, à guisa de exemplo, os fragmentos 101W, 114W, 125W e 133W. |
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