A Configuração das Lógicas Institucionais do Campo da Cachaça de Alambique em Minas Gerais
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | |
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Título da fonte: | Revista de Economia e Sociologia Rural |
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Resumo: | Resumo: O campo organizacional da cachaça de alambique em Minas Gerais é constituído por diferentes atores e estruturas sociais. Esta configuração passou por diversas transformações desde o período colonial, marcado pela fabricação e pelo consumo marginalizados, até a atualidade, quando a bebida se consolidou como símbolo da cultura nacional. Em certos segmentos, a cachaça figura, inclusive, como um produto de alta distinção social e ampla inserção no mercado externo. Nessa direção, este trabalho teve como objetivo descrever a configuração das lógicas institucionais que constituem esse campo organizacional. Inicialmente, procuramos resgatar o contexto sócio histórico da bebida por meio de fontes documentais e entrevistas com atores que representam organizações do campo. Em seguida, delineamos as quatro principais lógicas que servem de referência para os produtores de cachaça de alambique, a saber: tradição, mercado, Estado e a lógica técnico-científica. Descrevemos os principais aspectos constitutivos destas lógicas, destacando seus pressupostos e orientações em relação a práticas e à dimensão simbólica. Nessa direção, foi possível evidenciar como a dinâmica institucional, especialmente a partir da emergência da lógica técnico-científica, orientou mudanças na configuração normativa da produção e do consumo de cachaça. |
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A Configuração das Lógicas Institucionais do Campo da Cachaça de Alambique em Minas GeraisCachaça de alambiquelógicas institucionaispluralismo institucional.Resumo: O campo organizacional da cachaça de alambique em Minas Gerais é constituído por diferentes atores e estruturas sociais. Esta configuração passou por diversas transformações desde o período colonial, marcado pela fabricação e pelo consumo marginalizados, até a atualidade, quando a bebida se consolidou como símbolo da cultura nacional. Em certos segmentos, a cachaça figura, inclusive, como um produto de alta distinção social e ampla inserção no mercado externo. Nessa direção, este trabalho teve como objetivo descrever a configuração das lógicas institucionais que constituem esse campo organizacional. Inicialmente, procuramos resgatar o contexto sócio histórico da bebida por meio de fontes documentais e entrevistas com atores que representam organizações do campo. Em seguida, delineamos as quatro principais lógicas que servem de referência para os produtores de cachaça de alambique, a saber: tradição, mercado, Estado e a lógica técnico-científica. Descrevemos os principais aspectos constitutivos destas lógicas, destacando seus pressupostos e orientações em relação a práticas e à dimensão simbólica. Nessa direção, foi possível evidenciar como a dinâmica institucional, especialmente a partir da emergência da lógica técnico-científica, orientou mudanças na configuração normativa da produção e do consumo de cachaça.Sociedade Brasileira de Economia e Sociologia Rural2018-10-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-20032018000400701Revista de Economia e Sociologia Rural v.56 n.4 2018reponame:Revista de Economia e Sociologia Ruralinstname:Sociedade Brasileira de Economia e Sociologia Rural (SBESR)instacron:SBESR10.1590/1234-56781806-94790560409info:eu-repo/semantics/openAccessPaiva,André Luiz deBrito,Mozar José depor2019-02-07T00:00:00Zoai:scielo:S0103-20032018000400701Revistahttps://www.revistasober.org/ONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpsober@sober.org.br||resr@revistasober.org1806-94790103-2003opendoar:2019-02-07T00:00Revista de Economia e Sociologia Rural - Sociedade Brasileira de Economia e Sociologia Rural (SBESR)false |
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