Avaliação da solarização do solo para o controle de Ralstonia solanacearum

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Patrício,Flávia R. A.
Data de Publicação: 2005
Outros Autores: Almeida,Irene M. G., Santos,Amaury S, Cabral,Osvaldo, Tessarioli Neto,João, Sinigaglia,Celso, Beriam,Luís O. S., Rodrigues Neto,Júlio
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Fitopatologia Brasileira
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-41582005000500003
Resumo: O presente trabalho avaliou o emprego da solarização como uma alternativa para o controle da murcha bacteriana, causada por Ralstonia solanacearum, em amostras de solo infestado com o patógeno, dispostas em bolsas de náilon e enterradas em parcelas solarizadas ou não. Dois experimentos foram instalados, um em Campinas (SP), de fevereiro a abril de 2001, e o outro em Piracicaba (SP), de dezembro de 2001 a janeiro de 2002. Os ensaios foram efetuados em delineamento inteiramente casualizado, esquema fatorial, com quatro repetições, tendo cada parcela 4 x 4 m. Os fatores avaliados foram a solarização (com ou sem), efetuada com filme plástico transparente de 100 µm de espessura, o período de tratamento (30 e 60 dias e 37 e 60 dias para o primeiro e o segundo experimentos, respectivamente) e a profundidade de colocação das amostras (10 e 20 cm), fator verificado apenas no segundo ensaio. Após os períodos estipulados de solarização, o solo de cada bolsa foi colocado em vasos, para os quais foram transplantadas mudas de tomateiro (Lycopersicon esculentum). No solo não solarizado, em ambos os experimentos, 43 a 100% dos tomateiros murcharam. No segundo experimento, 6 a 22% dos tomateiros murcharam no solo solarizado por 37 dias. Entretanto não foram detectadas plantas murchas nas parcelas solarizadas do primeiro experimento e no segundo ensaio nenhum tomateiro murchou solo solarizado por 60 dias, nas duas profundidades estudadas. Os resultados indicam que a solarização é uma técnica promissora para o controle de R. solanacearum.
id SBF-3_2b6e0aad195f68eb78cd4139d2a18ead
oai_identifier_str oai:scielo:S0100-41582005000500003
network_acronym_str SBF-3
network_name_str Fitopatologia Brasileira
repository_id_str
spelling Avaliação da solarização do solo para o controle de Ralstonia solanacearummurcha bacterianatomateiroO presente trabalho avaliou o emprego da solarização como uma alternativa para o controle da murcha bacteriana, causada por Ralstonia solanacearum, em amostras de solo infestado com o patógeno, dispostas em bolsas de náilon e enterradas em parcelas solarizadas ou não. Dois experimentos foram instalados, um em Campinas (SP), de fevereiro a abril de 2001, e o outro em Piracicaba (SP), de dezembro de 2001 a janeiro de 2002. Os ensaios foram efetuados em delineamento inteiramente casualizado, esquema fatorial, com quatro repetições, tendo cada parcela 4 x 4 m. Os fatores avaliados foram a solarização (com ou sem), efetuada com filme plástico transparente de 100 µm de espessura, o período de tratamento (30 e 60 dias e 37 e 60 dias para o primeiro e o segundo experimentos, respectivamente) e a profundidade de colocação das amostras (10 e 20 cm), fator verificado apenas no segundo ensaio. Após os períodos estipulados de solarização, o solo de cada bolsa foi colocado em vasos, para os quais foram transplantadas mudas de tomateiro (Lycopersicon esculentum). No solo não solarizado, em ambos os experimentos, 43 a 100% dos tomateiros murcharam. No segundo experimento, 6 a 22% dos tomateiros murcharam no solo solarizado por 37 dias. Entretanto não foram detectadas plantas murchas nas parcelas solarizadas do primeiro experimento e no segundo ensaio nenhum tomateiro murchou solo solarizado por 60 dias, nas duas profundidades estudadas. Os resultados indicam que a solarização é uma técnica promissora para o controle de R. solanacearum.Sociedade Brasileira de Fitopatologia2005-10-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-41582005000500003Fitopatologia Brasileira v.30 n.5 2005reponame:Fitopatologia Brasileirainstname:Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF)instacron:SBF10.1590/S0100-41582005000500003info:eu-repo/semantics/openAccessPatrício,Flávia R. A.Almeida,Irene M. G.Santos,Amaury SCabral,OsvaldoTessarioli Neto,JoãoSinigaglia,CelsoBeriam,Luís O. S.Rodrigues Neto,Júliopor2005-10-19T00:00:00Zoai:scielo:S0100-41582005000500003Revistahttp://www.scielo.br/fbONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||sbf-revista@ufla.br1678-46770100-4158opendoar:2005-10-19T00:00Fitopatologia Brasileira - Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF)false
dc.title.none.fl_str_mv Avaliação da solarização do solo para o controle de Ralstonia solanacearum
title Avaliação da solarização do solo para o controle de Ralstonia solanacearum
spellingShingle Avaliação da solarização do solo para o controle de Ralstonia solanacearum
Patrício,Flávia R. A.
murcha bacteriana
tomateiro
title_short Avaliação da solarização do solo para o controle de Ralstonia solanacearum
title_full Avaliação da solarização do solo para o controle de Ralstonia solanacearum
title_fullStr Avaliação da solarização do solo para o controle de Ralstonia solanacearum
title_full_unstemmed Avaliação da solarização do solo para o controle de Ralstonia solanacearum
title_sort Avaliação da solarização do solo para o controle de Ralstonia solanacearum
author Patrício,Flávia R. A.
author_facet Patrício,Flávia R. A.
Almeida,Irene M. G.
Santos,Amaury S
Cabral,Osvaldo
Tessarioli Neto,João
Sinigaglia,Celso
Beriam,Luís O. S.
Rodrigues Neto,Júlio
author_role author
author2 Almeida,Irene M. G.
Santos,Amaury S
Cabral,Osvaldo
Tessarioli Neto,João
Sinigaglia,Celso
Beriam,Luís O. S.
Rodrigues Neto,Júlio
author2_role author
author
author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Patrício,Flávia R. A.
Almeida,Irene M. G.
Santos,Amaury S
Cabral,Osvaldo
Tessarioli Neto,João
Sinigaglia,Celso
Beriam,Luís O. S.
Rodrigues Neto,Júlio
dc.subject.por.fl_str_mv murcha bacteriana
tomateiro
topic murcha bacteriana
tomateiro
description O presente trabalho avaliou o emprego da solarização como uma alternativa para o controle da murcha bacteriana, causada por Ralstonia solanacearum, em amostras de solo infestado com o patógeno, dispostas em bolsas de náilon e enterradas em parcelas solarizadas ou não. Dois experimentos foram instalados, um em Campinas (SP), de fevereiro a abril de 2001, e o outro em Piracicaba (SP), de dezembro de 2001 a janeiro de 2002. Os ensaios foram efetuados em delineamento inteiramente casualizado, esquema fatorial, com quatro repetições, tendo cada parcela 4 x 4 m. Os fatores avaliados foram a solarização (com ou sem), efetuada com filme plástico transparente de 100 µm de espessura, o período de tratamento (30 e 60 dias e 37 e 60 dias para o primeiro e o segundo experimentos, respectivamente) e a profundidade de colocação das amostras (10 e 20 cm), fator verificado apenas no segundo ensaio. Após os períodos estipulados de solarização, o solo de cada bolsa foi colocado em vasos, para os quais foram transplantadas mudas de tomateiro (Lycopersicon esculentum). No solo não solarizado, em ambos os experimentos, 43 a 100% dos tomateiros murcharam. No segundo experimento, 6 a 22% dos tomateiros murcharam no solo solarizado por 37 dias. Entretanto não foram detectadas plantas murchas nas parcelas solarizadas do primeiro experimento e no segundo ensaio nenhum tomateiro murchou solo solarizado por 60 dias, nas duas profundidades estudadas. Os resultados indicam que a solarização é uma técnica promissora para o controle de R. solanacearum.
publishDate 2005
dc.date.none.fl_str_mv 2005-10-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-41582005000500003
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-41582005000500003
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S0100-41582005000500003
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Fitopatologia
publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Fitopatologia
dc.source.none.fl_str_mv Fitopatologia Brasileira v.30 n.5 2005
reponame:Fitopatologia Brasileira
instname:Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF)
instacron:SBF
instname_str Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF)
instacron_str SBF
institution SBF
reponame_str Fitopatologia Brasileira
collection Fitopatologia Brasileira
repository.name.fl_str_mv Fitopatologia Brasileira - Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF)
repository.mail.fl_str_mv ||sbf-revista@ufla.br
_version_ 1754734650312359936