Utilização do acesso radial elimina a ocorrência de sangramento grave relacionado ao sítio de punção após intervenção coronária percutânea primária

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Andrade,Pedro Beraldo de
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Tebet,Marden André, Silva,Felipe Souza Maia da, Andrade,Mônica Vieira Athanazio de, Mattos,Luiz Alberto, Labrunie,André
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2179-83972010000400006
Resumo: INTRODUÇÃO: O acesso radial associa-se a baixa ocorrência de complicações vasculares. Essa característica o torna vantajoso nas síndromes coronárias agudas, em que é frequente o uso agressivo de terapias antiplaquetária e antitrombótica. O objetivo do estudo foi avaliar a eficácia e a segurança do acesso radial na realização de intervenção percutânea primária, em que atrasos na reperfusão advindos de maior dificuldade técnica representariam um fator limitante. MÉTODO: Registro envolvendo pacientes submetidos a intervenção percutânea primária pelo acesso radial. Os desfechos de eficácia constituíram-se em mortalidade hospitalar, tempo porta-balão, obtenção de fluxo final TIMI III e conclusão do procedimento sem troca da via de acesso. A segurança foi avaliada por meio de taxa de sangramento grave e ocorrência de complicações relacionadas ao sítio de punção. RESULTADOS: Entre fevereiro de 2007 e novembro de 2009, 211 pacientes foram submetidos a intervenção percutânea primária, 201 por meio de aces-so radial. A média de idade foi de 59 anos, sendo 27,4% do sexo feminino e 22,4% portadores de diabetes melito. Foram obtidos fluxo final TIMI III em 91,5% dos pacientes e resolução do segmento ST > 50% em 88,5%, com taxa de crossover de 1,5%. A mortalidade hospitalar foi de 4,5% e a taxa de sangramento grave foi de 1%, sendo um episódio de hemorragia digestiva alta e uma queda de hemoglobina de 5 g/dl. As complicações vasculares relacionadas ao sítio de punção limitaram-se a três casos de hematoma tipo II e a dois casos de hematoma tipo III, sem repercussão clínica e com resolução espontânea. CONCLUSÃO: O acesso radial representa uma via eficaz e segura para a realização de intervenção coronária percutânea primária por operadores habituados ao emprego da técnica, com ocorrência virtualmente nula de complicações vasculares graves relacionadas ao sítio de punção.
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