A Inibição da Via Final Comum da Agregação Plaquetária Reduz o Fenômeno de Não Reperfusão Durante a Intervenção Coronária Percutânea Primária? Tirofiban no Infarto Agudo do miocárdio e a não ReperfusÃo (TIARA)
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Data de Publicação: | 2014 |
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Título da fonte: | Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2179-83972014000100081 |
Resumo: | Introdução: A intervenção coronária percutânea primária é hoje o método preferencial de reperfusão na abordagem de pacientes com infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST. Em boa parte desses casos, ocorre o fenômeno de não reperfusão, que é a incapacidade de se reperfundir uma região do miocárdio após o restabelecimento da patência de uma artéria coronária epicárdica previamente ocluída. O benefício de inibidores da glicoproteína IIb/IIIa, bloqueando a via final comum da agregação plaquetária, tem sido sugerido em estudos de síndromes coronárias agudas, mas persistem pontos obscuros quanto à sua real eficácia, no contexto da não reperfusão, em pacientes tratados com intervenção coronária percutânea primária. Métodos: Investigação multicêntrica que avaliou o impacto da administração precoce do inibidor da glicoproteína IIb/IIIa de baixo peso molecular tirofiban, em forma duplo-mascarada, controlada por placebo, sobre a ocorrência de não reperfusão, empregando métodos angiográficos e eletrocardiográfico para documentar (1) os fluxos coronário epicárdico, pelo escore TIMI, e microcirculatório, pelo escore MBG de opacificação e escoamento miocárdicos; (2) a resolução do supradesnivelamento do segmento ST, como índice final do sucesso da reperfusão. Conclusões: Se comprovada redução da incidência de não reperfusão tanto 90 minutos como 24 horas após a intervenção coronária percutânea primária, este estudo-piloto, deve nortear a implementação de estudo mais abrangente, para investigar o possível impacto do bloqueio sistemático da via final comum da agregação plaquetária, sobre a mortalidade de pacientes com infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST. |
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A Inibição da Via Final Comum da Agregação Plaquetária Reduz o Fenômeno de Não Reperfusão Durante a Intervenção Coronária Percutânea Primária? Tirofiban no Infarto Agudo do miocárdio e a não ReperfusÃo (TIARA)Infarto do miocárdioIntervenção coronária percutâneaReperfusão miocárdicaTerapia trombolíticaResultado do tratamento Introdução: A intervenção coronária percutânea primária é hoje o método preferencial de reperfusão na abordagem de pacientes com infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST. Em boa parte desses casos, ocorre o fenômeno de não reperfusão, que é a incapacidade de se reperfundir uma região do miocárdio após o restabelecimento da patência de uma artéria coronária epicárdica previamente ocluída. O benefício de inibidores da glicoproteína IIb/IIIa, bloqueando a via final comum da agregação plaquetária, tem sido sugerido em estudos de síndromes coronárias agudas, mas persistem pontos obscuros quanto à sua real eficácia, no contexto da não reperfusão, em pacientes tratados com intervenção coronária percutânea primária. Métodos: Investigação multicêntrica que avaliou o impacto da administração precoce do inibidor da glicoproteína IIb/IIIa de baixo peso molecular tirofiban, em forma duplo-mascarada, controlada por placebo, sobre a ocorrência de não reperfusão, empregando métodos angiográficos e eletrocardiográfico para documentar (1) os fluxos coronário epicárdico, pelo escore TIMI, e microcirculatório, pelo escore MBG de opacificação e escoamento miocárdicos; (2) a resolução do supradesnivelamento do segmento ST, como índice final do sucesso da reperfusão. Conclusões: Se comprovada redução da incidência de não reperfusão tanto 90 minutos como 24 horas após a intervenção coronária percutânea primária, este estudo-piloto, deve nortear a implementação de estudo mais abrangente, para investigar o possível impacto do bloqueio sistemático da via final comum da agregação plaquetária, sobre a mortalidade de pacientes com infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST. Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista - SBHCI2014-03-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2179-83972014000100081Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva v.22 n.1 2014reponame:Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva (Online)instname:Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista (SBHCI)instacron:SBHCI10.1590/0104-1843000000014info:eu-repo/semantics/openAccessLago,Igor MatosMarin-Neto,J. AntonioLima-Filho,Moysés de OliveiraPazin Filho,AntonioFigueiredo,Geraldo LuizHaddad,Jorge LuisBotelho,RobertoBarbosa,RicardoGianechini,Ulisses MarquesSiqueira,Breno depor2015-01-19T00:00:00Zoai:scielo:S2179-83972014000100081Revistahttp://www.rbci.org.brONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||sbhci@sbhci.org.br2179-83970104-1843opendoar:2015-01-19T00:00Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva (Online) - Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista (SBHCI)false |
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