Evolução clínica de pacientes de alto risco cirúrgico submetidos a intervenção coronária percutânea em tronco da coronária esquerda não-protegido

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Campos,Carlos Augusto Homem de Magalhães
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Ribeiro,Henrique, Spadaro,Andre G., Esteves,Antonio, Gama,Marcus N., Lemos,Pedro A., Perin,Marco, Marchiori,Gilberto, Kajita,Luiz J., Ribeiro,Expedito E., Ramires,José Antonio F.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2179-83972010000400009
Resumo: INTRODUÇÃO: Recentemente, a intervenção coronária percutânea (ICP) em tronco da coronária esquerda (TCE) nãoprotegido tem se mostrado uma alternativa real à cirurgia de revascularização miocárdica. Os resultados clínicos tardios da ICP nesses pacientes são escassos na literatura, especialmente em nosso meio. MÉTODO: Registro de um centro terciário de atenção em cardiologia, que avaliou o seguimento clínico de pacientes com contraindicação à revascularização miocárdica cirúrgica submetidos a ICP em TCE, no período de 2002 a 2009. Nosso objetivo foi avaliar a mortalidade ao final de um ano. RESULTADOS: No total, foram incluídos 77 indivíduos nesta análise, com média de idade de 65,4 ± 13,7 anos, dos quais 59,2% eram do sexo masculino, 25% eram diabéticos e 3,9% eram portadores de insuficiência renal crônica dialítica. Com relação às características angiográficas, 79,6% das lesões eram do tipo B2/C, com envolvimento do óstio em 47,4% e da bifurcação distal em 62,3%. Na maioria dos casos, a indicação de ICP foi emergencial (85,5%) e os stents farmacológicos foram utilizados em 17,5% dos pacientes. Suporte hemodinâmico por meio de balão intra-aórtico foi utilizado em 28,2% da população. Ao final de um ano a probabilidade de sobrevivência global foi de 69,7% e a quase totalidade dos óbitos ocorreu no primeiro mês de seguimento. CONCLUSÃO: Nesta população com lesão de TCE não-protegido, compreendendo pacientes de alto risco cirúrgico em situações clínicas de emergência e com grande complexidade angiográfica, a ICP é factível, com sobrevivência aceitável ao final de um ano.
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