POSSIBILIDADES PARA O ENSINO DE FRAÇÕES A PARTIR DA RÉGUA DE CARPINTEIRO CONTIDA NO TRATADO A BOOKE NAMED TECTONICON (1556)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pereira, Ana Carolina Costa
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Paulino, Sabrina de Sousa
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista de História da Educação Matemática
Texto Completo: http://www.histemat.com.br/index.php/HISTEMAT/article/view/418
Resumo: A História da Matemática se constituiu, ao longo do tempo, como uma área de estudo com objeto e metodologia própria e, vinculada à Educação Matemática, disponibiliza recursos a serem incorporados no Ensino Básico e Superior. Dentre esses recursos, situam-se as fontes históricas, em particular, as que estão relacionadas às matemáticas práticas dos séculos XVI e XVII, visto que elas apresentam um saber-fazer de conhecimentos pouco disponibilizados em materiais publicados de História da Matemática. Entre essas fontes, tem-se o tratado A Booke Named Tectonicon, de Leonard Digger, datado de 1556, que traz a construção da régua de carpinteiro (carpeters ruler), da qual emergem conceitos relacionados a frações. Dessa forma, o estudo visa a apresentar uma discussão sobre as possibilidades didáticas para o ensino de frações por meio da graduação da régua de carpinteiro. Para isso, foi realizada uma metodologia qualitativa de cunho documental, fazendo-se uma tradução e uma leitura do tratado original, para, através de um tratamento didático, possibilitar discussões em torno do ensino de frações. A partir disso, foi possível observar que o processo de graduação da régua de carpinteiro, sob o olhar para a sala de aula, mobiliza conceitos relacionados a frações, dentre eles, destacam-se a definição de frações (relação parte e todo), os tipos de frações (própria, imprópria, mista ou aparente) e as operações com frações. Assim, a sua inserção na sala de aula pode contribuir com o processo de construção de conhecimento e auxiliar a articulação entre a história e o ensino de Matemática.
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