EFEITO DA IMERSÃO EM ÁGUA FRIA SOBRE A RECUPERAÇÃO PÓS-ESFORÇO EM ATLETAS DE JIU-JITSU
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista brasileira de medicina do esporte (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922018000100031 |
Resumo: | RESUMO Introdução: A imersão em água fria (IAF) tem sido usada habitualmente para a recuperação muscular, mesmo com evidências limitadas sobre sua eficácia. Objetivo: O objetivo deste estudo foi investigar os efeitos da IAF depois de uma sessão de treinamento de atletas de jiu-jitsu, sobre creatina quinase (CQ), testes funcionais de força e parâmetros isocinéticos. Métodos: Doze atletas de jiu-jitsu (idade 21,75 ± 3,10 anos; IMC 24,65 ± 3,81 kg/m2; tempo de treinamento 3,41 ± 0,51 anos) foram recrutados. Considerando que o estudo é cruzado, cada grupo teve a participação dos 12 atletas com wash-out de 30 dias. Os participantes foram divididos em dois grupos experimentais: (I) Grupo controle (CON), no qual os atletas não foram submetidos à IAF e (II) Grupo IAF, no qual os atletas foram submetidos à IAF (~12º C) durante seis minutos. O esforço físico foi realizado em uma sessão de treino com simulação de lutas de jiu-jitsu, com quatro lutas de cinco minutos cada e intervalo de três minutos entre elas. As variáveis CQ plasmática, protocolo estático e dinâmico do Kimono Grip Strength Test e parâmetros isocinéticos (pico de torque, trabalho e potência) foram avaliadas antes e depois dos procedimentos experimentais de recuperação. Para a análise estatística foi usada a análise de variância de dois fatores (tempo e tratamento). O nível de significância foi de 5%. Resultados: Observou-se o efeito do tempo ao comparar CQ plasmática (incremento de 174,39 ± 99,95 UI/l para o CON e incremento de 187,91 ± 113,02 UI/l para o IAF) e teste estático do KGST (delta de -5,83 ± 9,35 s para o CON e delta de -2,83 ± 13,94 s para o IAF) antes e depois dos procedimentos experimentais de recuperação, porém, sem efeito do tratamento (P > 0,05). Os parâmetros isocinéticos não foram influenciados. Conclusão: Conclui-se que a IAF não promoveu recuperação pós-esforço em atletas de jiu-jitsu. Nível de Evidência II; ECRC de menor qualidade. |
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EFEITO DA IMERSÃO EM ÁGUA FRIA SOBRE A RECUPERAÇÃO PÓS-ESFORÇO EM ATLETAS DE JIU-JITSUCreatina quinaseCrioterapiaArtes marciaisForça muscularReabilitação.RESUMO Introdução: A imersão em água fria (IAF) tem sido usada habitualmente para a recuperação muscular, mesmo com evidências limitadas sobre sua eficácia. Objetivo: O objetivo deste estudo foi investigar os efeitos da IAF depois de uma sessão de treinamento de atletas de jiu-jitsu, sobre creatina quinase (CQ), testes funcionais de força e parâmetros isocinéticos. Métodos: Doze atletas de jiu-jitsu (idade 21,75 ± 3,10 anos; IMC 24,65 ± 3,81 kg/m2; tempo de treinamento 3,41 ± 0,51 anos) foram recrutados. Considerando que o estudo é cruzado, cada grupo teve a participação dos 12 atletas com wash-out de 30 dias. Os participantes foram divididos em dois grupos experimentais: (I) Grupo controle (CON), no qual os atletas não foram submetidos à IAF e (II) Grupo IAF, no qual os atletas foram submetidos à IAF (~12º C) durante seis minutos. O esforço físico foi realizado em uma sessão de treino com simulação de lutas de jiu-jitsu, com quatro lutas de cinco minutos cada e intervalo de três minutos entre elas. As variáveis CQ plasmática, protocolo estático e dinâmico do Kimono Grip Strength Test e parâmetros isocinéticos (pico de torque, trabalho e potência) foram avaliadas antes e depois dos procedimentos experimentais de recuperação. Para a análise estatística foi usada a análise de variância de dois fatores (tempo e tratamento). O nível de significância foi de 5%. Resultados: Observou-se o efeito do tempo ao comparar CQ plasmática (incremento de 174,39 ± 99,95 UI/l para o CON e incremento de 187,91 ± 113,02 UI/l para o IAF) e teste estático do KGST (delta de -5,83 ± 9,35 s para o CON e delta de -2,83 ± 13,94 s para o IAF) antes e depois dos procedimentos experimentais de recuperação, porém, sem efeito do tratamento (P > 0,05). Os parâmetros isocinéticos não foram influenciados. Conclusão: Conclui-se que a IAF não promoveu recuperação pós-esforço em atletas de jiu-jitsu. Nível de Evidência II; ECRC de menor qualidade.Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte2018-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922018000100031Revista Brasileira de Medicina do Esporte v.24 n.1 2018reponame:Revista brasileira de medicina do esporte (Online)instname:Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE)instacron:SBMEE10.1590/1517-869220182401177165info:eu-repo/semantics/openAccessSilva,Paulo Roberto GonçalvesHigino,Wonder PassoniSilva,Fabiano Fernandes daSouza,Renato Aparecido depor2018-06-21T00:00:00Zoai:scielo:S1517-86922018000100031Revistahttp://www.scielo.br/rbmeONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||revista@medicinadoesporte.org.br1806-99401517-8692opendoar:2018-06-21T00:00Revista brasileira de medicina do esporte (Online) - Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE)false |
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