Estágios de mudança de comportamento relacionados à atividade física em adolescentes
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2005 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista brasileira de medicina do esporte (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922005000200002 |
Resumo: | Estudos relacionados ao comportamento quanto à prática de atividades físicas vêm despertando interesse cada vez maior nos pesquisadores. Porém, especialmente em adolescentes ainda percebe-se grande carência de investigações com esse enfoque. O objetivo desta pesquisa do tipo descritivo analítico foi classificar a prática de atividade física segundo a teoria dos estágios de mudança de comportamento (EMC) de acordo com o sexo, série e nível socioeconômico. Os sujeitos foram adolescentes do ensino médio, da cidade do Recife-PE, com média de idade de 16,2 ± 1,1 (14 a 19 anos), selecionados por amostragem por conglomerados, totalizando 2.271 estudantes (1.022 rapazes e 1.249 moças), de 29 escolas de ensino privado. Características sociodemográficas e EMC foram levantados mediante aplicação de um questionário de auto-relato. As análises dos dados foram feitas usando a estatística descritiva, o teste do qui-quadrado, a correlação de Spearman e o teste U de Mann-Whitney (p < 0,05). Os estudantes apresentaram as seguintes características: 66,3% pertenciam à classe econômica A1 e A2, o que evidenciou o alto poder aquisitivo da amostra. No grupo estudado, 61,6% dos adolescentes foram classificados como inativos ou irregularmente ativos, e 26,2%, como sedentários (pré-contemplativos e contemplativos); na análise por sexo, os rapazes eram mais ativos fisicamente que as moças segundo os EMC agrupados. Verificou-se ainda declínio na prática de atividades físicas com o avanço na série escolar. Sugere-se a criação de intervenções nas escolas da região, com o intuito de incentivar a prática de atividades físicas, principalmente nas moças, que contemplem opções escolhidas pelos jovens, reformas estruturais para adequar horários/atividades, como formas eficazes de mudança de comportamento em relação às atividades físicas. |
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