Influência da suplementação aguda e crônica de creatina sobre as concentrações sanguíneas de glicose e lactato de ratos Wistar

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Souza,Renato Aparecido
Data de Publicação: 2006
Outros Autores: Santos,Roberto Mussoline dos, Osório,Rodrigo Aléxis Lazo, Cogo,José Carlos, Prianti Júnior,Antônio Carlos Guimarães, Martins,Rodrigo Álvaro Brandão Lopes, Ribeiro,Wellington
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista brasileira de medicina do esporte (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922006000600012
Resumo: Estudos recentes sugerem que a suplementação de creatina pode interferir com a captação de glicose e a produção de lactato durante a atividade física. O objetivo deste estudo foi investigar os efeitos da suplementação aguda (5g.kg¹ durante uma semana) e crônica (1g.kg¹ durante oito semanas) de creatina sobre as concentrações sanguíneas de glicose e lactato de ratos sedentários e exercitados (natação a 80% da carga máxima tolerada). Setenta e dois ratos Wistar machos (240 ± 10g) foram utilizados e divididos igualmente em quatro grupos experimentais (n = 18): CON - ratos sedentários não suplementados; NAT - ratos exercitados não suplementados; CRE - ratos sedentários e suplementados; CRE + NAT - ratos exercitados e suplementados. As amostras sanguíneas foram obtidas antes e após o teste de determinação da carga máxima realizado semanalmente durante todo o experimento. Antes do teste de carga máxima, com exceção do grupo CRE-NAT (3-5 semanas), que apresentou concentrações plasmáticas de glicose inferiores em relação os demais grupos, todos os outros resultados foram semelhantes entre os grupos experimentais. Após o teste de carga máxima todos os grupos experimentais apresentaram redução das concentrações plasmáticas de glicose e aumento das concentrações plasmáticas de lactato. Contudo, em relação à glicose, esta redução foi significativamente (p < 0,05) pronunciada nos grupos CRE (1-4 semanas) e CRE + NAT (1-8 semanas) e, em relação ao lactato, o aumento foi significativamente (p < 0,05) menor nos grupos CRE (1-2 semanas) e CRE + NAT (1-8 semanas). Os achados deste estudo sugerem que o regime adotado de suplementação influenciou o perfil metabólico glicêmico, minimizou o acúmulo de lactato e potencializou a máxima carga suportada nos animais suplementados.
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