Treinamento aerobio e resistido, qualidade de vida e capacidade funcional de hipertensas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Povoa,Thais Inacio Rolim
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Jardim,Paulo Cesar Brandao Veiga, Sousa,Ana Luiza Lima, Jardim,Thiago de Souza Veiga, Souza,Weimar Kunz Sebba Barroso de, Jardim,Luciana Sanches Veiga
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista brasileira de medicina do esporte (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922014000100036
Resumo: INTRODUÇÃO: Pacientes hipertensos podem apresentar comprometimento da qualidade de vida (QV) e da qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS), tanto pela hipertensão arterial (HA), quanto pelos eventuais efeitos adversos do tratamento. Exercícios físicos, aeróbios e resistidos, melhoram a performance cardiorrespiratória e neuromuscular, mas há poucas evidências sobre seus efeitos na QV, QVRS e capacidade funcional (CF) em mulheres hipertensas. OBJETIVO: Avaliar e comparar os efeitos dos treinamentos aeróbio e resistido sobre a QV, QVRS e a capacidade funcional em hipertensas. MÉTODOS: Ensaio clínico randomizado, cego, com total de 18 sessões de exercícios. Foram incluídas mulheres hipertensas sob tratamento medicamentoso, não participantes de programas de exercícios, com 50 anos de idade ou mais, que não apresentaram arritmias e/ou alterações isquêmicas em teste ergométrico (protocolo de Bruce). A amostra foi randomizada como segue: grupo aeróbio (GA) (n = 21) e grupo resistido (GR) (n = 20). Intensidade GA: leve a moderada (Escala de Borg adaptada); GR: até 50-65% de 1 RM. Duas séries com 12 a 15 repetições. Antes e após a intervenção foram aplicados os questionários WHOQOL-bref (QV) e SF-36 (QVRS) e realizado o teste de caminhada de 6 minutos (TC6`) para avaliar a CF. Estatística: testes Shapiro-Wilk, t de Student, Fisher, U de Mann-Whitney e Wilcoxon. Nível de significância: p < 0,05. RESULTADOS: Os grupos eram inicialmente homogêneos nos aspectos clínicos, antropométricos, funcionais e sociodemográficos (p > 0,05). Após a intervenção houve melhora significativa em todos os domínios do WHOQOL-bref no GA e no GR houve melhora no domínio aspectos físicos. No SF-36, constatou-se melhora significativa em sete de oito domínios tanto no GA quanto no GR. Capacidade funcional: verificou-se melhora nos dois grupos (p < 0,001). CONCLUSÃO: Os dois tipos de treinamento melhoraram a QV e a CF e, dependendo dos objetivos estabelecidos, ambos podem ser eficazes.
id SBMEE-1_8cf7ea0da52e76a8c30e4c150a5234cb
oai_identifier_str oai:scielo:S1517-86922014000100036
network_acronym_str SBMEE-1
network_name_str Revista brasileira de medicina do esporte (Online)
repository_id_str
spelling Treinamento aerobio e resistido, qualidade de vida e capacidade funcional de hipertensashipertensao arterialexercicio aerobicotreinamento de resistenciaqualidade de vida INTRODUÇÃO: Pacientes hipertensos podem apresentar comprometimento da qualidade de vida (QV) e da qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS), tanto pela hipertensão arterial (HA), quanto pelos eventuais efeitos adversos do tratamento. Exercícios físicos, aeróbios e resistidos, melhoram a performance cardiorrespiratória e neuromuscular, mas há poucas evidências sobre seus efeitos na QV, QVRS e capacidade funcional (CF) em mulheres hipertensas. OBJETIVO: Avaliar e comparar os efeitos dos treinamentos aeróbio e resistido sobre a QV, QVRS e a capacidade funcional em hipertensas. MÉTODOS: Ensaio clínico randomizado, cego, com total de 18 sessões de exercícios. Foram incluídas mulheres hipertensas sob tratamento medicamentoso, não participantes de programas de exercícios, com 50 anos de idade ou mais, que não apresentaram arritmias e/ou alterações isquêmicas em teste ergométrico (protocolo de Bruce). A amostra foi randomizada como segue: grupo aeróbio (GA) (n = 21) e grupo resistido (GR) (n = 20). Intensidade GA: leve a moderada (Escala de Borg adaptada); GR: até 50-65% de 1 RM. Duas séries com 12 a 15 repetições. Antes e após a intervenção foram aplicados os questionários WHOQOL-bref (QV) e SF-36 (QVRS) e realizado o teste de caminhada de 6 minutos (TC6`) para avaliar a CF. Estatística: testes Shapiro-Wilk, t de Student, Fisher, U de Mann-Whitney e Wilcoxon. Nível de significância: p < 0,05. RESULTADOS: Os grupos eram inicialmente homogêneos nos aspectos clínicos, antropométricos, funcionais e sociodemográficos (p > 0,05). Após a intervenção houve melhora significativa em todos os domínios do WHOQOL-bref no GA e no GR houve melhora no domínio aspectos físicos. No SF-36, constatou-se melhora significativa em sete de oito domínios tanto no GA quanto no GR. Capacidade funcional: verificou-se melhora nos dois grupos (p < 0,001). CONCLUSÃO: Os dois tipos de treinamento melhoraram a QV e a CF e, dependendo dos objetivos estabelecidos, ambos podem ser eficazes. Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte2014-02-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922014000100036Revista Brasileira de Medicina do Esporte v.20 n.1 2014reponame:Revista brasileira de medicina do esporte (Online)instname:Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE)instacron:SBMEE10.1590/S1517-86922014000100007info:eu-repo/semantics/openAccessPovoa,Thais Inacio RolimJardim,Paulo Cesar Brandao VeigaSousa,Ana Luiza LimaJardim,Thiago de Souza VeigaSouza,Weimar Kunz Sebba Barroso deJardim,Luciana Sanches Veigapor2014-03-21T00:00:00Zoai:scielo:S1517-86922014000100036Revistahttp://www.scielo.br/rbmeONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||revista@medicinadoesporte.org.br1806-99401517-8692opendoar:2014-03-21T00:00Revista brasileira de medicina do esporte (Online) - Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE)false
dc.title.none.fl_str_mv Treinamento aerobio e resistido, qualidade de vida e capacidade funcional de hipertensas
title Treinamento aerobio e resistido, qualidade de vida e capacidade funcional de hipertensas
spellingShingle Treinamento aerobio e resistido, qualidade de vida e capacidade funcional de hipertensas
Povoa,Thais Inacio Rolim
hipertensao arterial
exercicio aerobico
treinamento de resistencia
qualidade de vida
title_short Treinamento aerobio e resistido, qualidade de vida e capacidade funcional de hipertensas
title_full Treinamento aerobio e resistido, qualidade de vida e capacidade funcional de hipertensas
title_fullStr Treinamento aerobio e resistido, qualidade de vida e capacidade funcional de hipertensas
title_full_unstemmed Treinamento aerobio e resistido, qualidade de vida e capacidade funcional de hipertensas
title_sort Treinamento aerobio e resistido, qualidade de vida e capacidade funcional de hipertensas
author Povoa,Thais Inacio Rolim
author_facet Povoa,Thais Inacio Rolim
Jardim,Paulo Cesar Brandao Veiga
Sousa,Ana Luiza Lima
Jardim,Thiago de Souza Veiga
Souza,Weimar Kunz Sebba Barroso de
Jardim,Luciana Sanches Veiga
author_role author
author2 Jardim,Paulo Cesar Brandao Veiga
Sousa,Ana Luiza Lima
Jardim,Thiago de Souza Veiga
Souza,Weimar Kunz Sebba Barroso de
Jardim,Luciana Sanches Veiga
author2_role author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Povoa,Thais Inacio Rolim
Jardim,Paulo Cesar Brandao Veiga
Sousa,Ana Luiza Lima
Jardim,Thiago de Souza Veiga
Souza,Weimar Kunz Sebba Barroso de
Jardim,Luciana Sanches Veiga
dc.subject.por.fl_str_mv hipertensao arterial
exercicio aerobico
treinamento de resistencia
qualidade de vida
topic hipertensao arterial
exercicio aerobico
treinamento de resistencia
qualidade de vida
description INTRODUÇÃO: Pacientes hipertensos podem apresentar comprometimento da qualidade de vida (QV) e da qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS), tanto pela hipertensão arterial (HA), quanto pelos eventuais efeitos adversos do tratamento. Exercícios físicos, aeróbios e resistidos, melhoram a performance cardiorrespiratória e neuromuscular, mas há poucas evidências sobre seus efeitos na QV, QVRS e capacidade funcional (CF) em mulheres hipertensas. OBJETIVO: Avaliar e comparar os efeitos dos treinamentos aeróbio e resistido sobre a QV, QVRS e a capacidade funcional em hipertensas. MÉTODOS: Ensaio clínico randomizado, cego, com total de 18 sessões de exercícios. Foram incluídas mulheres hipertensas sob tratamento medicamentoso, não participantes de programas de exercícios, com 50 anos de idade ou mais, que não apresentaram arritmias e/ou alterações isquêmicas em teste ergométrico (protocolo de Bruce). A amostra foi randomizada como segue: grupo aeróbio (GA) (n = 21) e grupo resistido (GR) (n = 20). Intensidade GA: leve a moderada (Escala de Borg adaptada); GR: até 50-65% de 1 RM. Duas séries com 12 a 15 repetições. Antes e após a intervenção foram aplicados os questionários WHOQOL-bref (QV) e SF-36 (QVRS) e realizado o teste de caminhada de 6 minutos (TC6`) para avaliar a CF. Estatística: testes Shapiro-Wilk, t de Student, Fisher, U de Mann-Whitney e Wilcoxon. Nível de significância: p < 0,05. RESULTADOS: Os grupos eram inicialmente homogêneos nos aspectos clínicos, antropométricos, funcionais e sociodemográficos (p > 0,05). Após a intervenção houve melhora significativa em todos os domínios do WHOQOL-bref no GA e no GR houve melhora no domínio aspectos físicos. No SF-36, constatou-se melhora significativa em sete de oito domínios tanto no GA quanto no GR. Capacidade funcional: verificou-se melhora nos dois grupos (p < 0,001). CONCLUSÃO: Os dois tipos de treinamento melhoraram a QV e a CF e, dependendo dos objetivos estabelecidos, ambos podem ser eficazes.
publishDate 2014
dc.date.none.fl_str_mv 2014-02-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922014000100036
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922014000100036
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S1517-86922014000100007
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte
publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte
dc.source.none.fl_str_mv Revista Brasileira de Medicina do Esporte v.20 n.1 2014
reponame:Revista brasileira de medicina do esporte (Online)
instname:Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE)
instacron:SBMEE
instname_str Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE)
instacron_str SBMEE
institution SBMEE
reponame_str Revista brasileira de medicina do esporte (Online)
collection Revista brasileira de medicina do esporte (Online)
repository.name.fl_str_mv Revista brasileira de medicina do esporte (Online) - Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE)
repository.mail.fl_str_mv ||revista@medicinadoesporte.org.br
_version_ 1752122234474856448