Efeito do treinamento físico aeróbico sobre o estresse oxidativo na musculatura esquelética de ratos com hipertensão arterial pulmonar

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Becker, Cristiano Urbano
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/27694
Resumo: O objetivo desse estudo foi avaliar o estresse oxidativo (EO) na musculatura esquelética de ratos com hipertensão arterial pulmonar (HAP) induzida por monocrotalina (MCT) submetidos a um treinamento físico aeróbio. Foram utilizados 34 ratos Wistar, divididos em quatro grupos: controle sedentário (CS), monocrotalina sedentário (MS), controle treinado (CT) e monocrotalina treinado (MT). Os animais dos grupos MS e MT receberam uma injeção de MCT i.p. (60mg/kg) e, então, iniciou-se o período de treinamento físico para os grupos CT e MT, durante 4 semanas (5x/semana, 50 minutos, 60% do VO2 máx.). Após, os animais foram anestesiados, a pressão ventricular direita mensurada, e, então, sacrificados, coletando-se o coração e o músculo gastrocnêmio, para análises morfométricas e de EO, respectivamente. Os animais tratados com MCT apresentaram um aumento nas pressões ventriculares direita, bem como nos índices de hipertrofia do coração e do ventrículo direito em relação aos seus controles. O exercício físico reduziu apenas a pressão ventricular diastólica direita dos MT em relação aos MS. Em relação ao EO, os níveis de peróxido de hidrogênio, no gastrocnêmio, aumentaram nos animais com HAP, em relação a seus controles. Esse aumento foi ainda maior no grupo MT em relação ao MS, sendo o único grupo a apresentar lipoperoxidação. Apesar disso, a relação GSH/GSSG não demonstrou diferenças entre os grupos, indicando que não ocorreu desbalanço redox. A atividade das enzimas catalase e superóxido dismutase também não apresentaram diferenças. O exercício físico, portanto, parece não interferir positivamente sobre a musculatura esquelética dos animais com HAP, gerando, inclusive, dano lipídico. Novas investigações devem ser feitas a fim de um melhor entendimento sobre como o exercício pode interferir sobre essa doença.
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