O condicionamento aeróbico e sua influência na resposta ao estresse mental em oficiais do Exército

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rodrigues,André Valentim Siqueira
Data de Publicação: 2007
Outros Autores: Martinez,Eduardo Camillo, Duarte,Antônio Fernando Araújo, Ribeiro,Luiz Carlos Scipião
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista brasileira de medicina do esporte (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922007000200009
Resumo: O estresse, ao mesmo tempo em que promove a adaptação do ser humano a diferentes situações, em níveis elevados ou se mantidos por longos períodos pode produzir conseqüências para o organismo, acarretando diversos problemas à saúde do indivíduo. A prática de exercício físico e elevada capacidade cardiorrespiratória parecem gerar proteção contra os efeitos indesejados do estresse. O objetivo deste trabalho foi verificar o efeito do condicionamento físico aeróbico na resposta psicofisiológica a estressores laboratoriais em oficiais do Exército Brasileiro. Para tal, 438 militares realizaram o teste de 12 minutos de Cooper, a fim de avaliar a sua condição cardiorrespiratória. Depois, entre os que percorreram mais de 3.200m (VO2max estimado de 63,01 ± 2,73ml.kg¹.min¹) e menos do que 2.400m (VO2max estimado de 38,7 ± 1,68ml.kg¹.min¹), foram selecionados 28 militares, divididos igualmente em dois grupos denominados, respectivamente, de condicionamento superior (GSUP) e de condicionamento inferior (GINF). Após uma medida inicial em repouso, foram aplicados nos sujeitos dois estressores laboratoriais consecutivos, cold stressor e estressor matemático, enquanto se mensurava o nível de condutibilidade da pele (NCP) dos mesmos. Anteriormente ao início dos estressores, os grupos não apresentavam diferença entre si e, quando da aplicação destes, o GSUP apresentou menores valores de NCP que o GINF durante o cold stressor (9,29 ± 0,06µS e 9,40 ± 0,04µS; p = 0,009, respectivamente) e durante o estressor matemático (9,29 ± 0,07µS e 9,39 ± 0,07µS; p = 0,012, respectivamente). Os resultados sugerem que indivíduos com melhor condição cardiorrespiratória tendem a apresentar padrões reduzidos na resposta autonômica ao estresse, como indicado pelo comportamento dos níveis de condutibilidade na pele.
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