"Is your clinical encounter racially conscious?”. Bringing the racial debate into Family Practice : an experience report
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (Online) |
Texto Completo: | https://www.rbmfc.org.br/rbmfc/article/view/2255 |
Resumo: | From the assumption of the myth of racial democracy, Primary Health Care, medicine, and especially Family Medicine has contributed to institutional racism in health. Those areas have been silencing racial health inequities. The impacts of racism in the health-illness process of the black population in Brazil have been invisible. This article presents the experience report of the construction and application of a workshop, entitled “Is your clinical encounter racially conscious?”. It aims to promote debate on the health of the black population among PHC professionals and medical students, in order to raise awareness on the ethnic/racial-relations and promote anti-racist care practice. With the workshop, it was possible to perceive the lack of knowledge of the participants on how to recognize and address situations of racism in the practice of PHC. As potentialities, the workshop has promoted awareness and critical reflection on the importance of addressing the ethnic/racial-relation aspect, has enabled the protagonism and representativeness of health professionals and black medical students in facilitating groups, has promoted institutional spaces for this theme to be debated, and also has trained new facilitators to stimulate the reproduction of the workshop in the most diverse national scenarios. As challenges, the lack of interest in the theme on the part of managers and institutions makes the approach to the theme uncertain and dependent on the will and commitment of one or the other individual. In addition, the workshop addresses multiple themes, but does not end the need to follow and deepen the discussion on the impacts of racism in the health of the Brazilian black population. |
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"Is your clinical encounter racially conscious?”. Bringing the racial debate into Family Practice : an experience report"¿Tu consulta tiene color?”. Incorporando el debate racial en la Medicina de Familia y comunidad: un informe de experiencia“A sua consulta tem cor?” Incorporando o debate racial na Medicina de Família e Comunidade : um relato de experiênciaPrimary Health CareFamily and Community MediceBlack PopulationRacism.Atención Primaria de SaludMedicina Familiar y ComunitariaPoblación NegraRacismo.Atenção Primária à SaúdeMedicina de Família e ComunidadePopulação NegraRacismo.From the assumption of the myth of racial democracy, Primary Health Care, medicine, and especially Family Medicine has contributed to institutional racism in health. Those areas have been silencing racial health inequities. The impacts of racism in the health-illness process of the black population in Brazil have been invisible. This article presents the experience report of the construction and application of a workshop, entitled “Is your clinical encounter racially conscious?”. It aims to promote debate on the health of the black population among PHC professionals and medical students, in order to raise awareness on the ethnic/racial-relations and promote anti-racist care practice. With the workshop, it was possible to perceive the lack of knowledge of the participants on how to recognize and address situations of racism in the practice of PHC. As potentialities, the workshop has promoted awareness and critical reflection on the importance of addressing the ethnic/racial-relation aspect, has enabled the protagonism and representativeness of health professionals and black medical students in facilitating groups, has promoted institutional spaces for this theme to be debated, and also has trained new facilitators to stimulate the reproduction of the workshop in the most diverse national scenarios. As challenges, the lack of interest in the theme on the part of managers and institutions makes the approach to the theme uncertain and dependent on the will and commitment of one or the other individual. In addition, the workshop addresses multiple themes, but does not end the need to follow and deepen the discussion on the impacts of racism in the health of the Brazilian black population.La Atención Primaria de Salud, la medicina y especialmente la Medicina Familiar y Comunitaria, desde la perspectiva del mito de la democracia racial, contribuyen al racismo institucional en salud, pues silencian e invisibilizan las inequidades en salud que vive la población negra y los impactos del racismo en el proceso de salud y enfermedad. Este artículo trae el relato de experiencia de la construcción y aplicación de un taller, titulado “¿Tu consulta tiene color?” cuyo objetivo es promover el debate sobre la salud de la población negra entre los profesionales de la salud de la APS y los estudiantes de medicina, con el objetivo de concienciar sobre el tema y promover una práctica asistencial antirracista. Con la construcción y aplicación del taller, se fue posible percibir el desconocimiento de los participantes sobre cómo reconocer y abordar situaciones de racismo en la práctica de la APS. Como potencialidades, el taller promovió la conciencia y la reflexión crítica sobre la importancia de abordar la temática racial, posibilitó el protagonismo y representación de profesionales de la salud y estudiantes de medicina negros en grupos facilitadores, promovió espacios institucionales para el debate del tema y capacitó a nuevos facilitadores estimular la multiplicación del taller en los más diversos escenarios. Como desafíos, el desinterés por el tema por parte de los gerentes e instituciones hace que el abordaje del tema sea incierto y dependiente de la voluntad y compromiso de uno u otro indivíduo. Además, el taller aborda múltiples temas, pero no termina con la necesidad de seguir y profundizar la discusión sobre los impactos del racismo en la salud de la población negra brasileña.A Atenção Primária à Saúde (APS), a medicina e, em especial a Medicina de Família e Comunidade, sob a perspectiva do mito da democracia racial, contribuem para o racismo institucional na saúde, à medida em que silenciam e invisibilizam as iniquidades em saúde vivenciadas pela população negra brasileira e os impactos do racismo no processo de saúde e adoecimento. Este artigo traz o relato de experiência da construção e aplicação de uma oficina, intitulada “A sua consulta tem cor?”, que objetiva promover debate sobre a saúde da população negra entre profissionais de saúde da APS e estudantes de medicina, com o intuito de sensibilização ao tema e promoção de uma prática de cuidado antirracista. Com a construção e aplicação da oficina, foi possível perceber a falta de conhecimento dos participantes sobre como reconhecer e abordar situações de racismo na prática da APS. Como potencialidades, a oficina promoveu sensibilização e reflexão crítica sobre a importância de abordar a temática racial, possibilitou o protagonismo e representatividade de profissionais de saúde e estudantes de medicina negros na facilitação dos grupos, promoveu espaços institucionais para o debate do tema e formou novos facilitadores para estimular a multiplicação da oficina nos mais diversos cenários. Como desafios, a falta de interesse no tema por parte de gestores e instituições torna a abordagem do tema incerta e dependente da vontade e comprometimento de um ou outro indivíduo. Além disso, a oficina aborda múltiplos temas, mas não encerra a necessidade de seguir e aprofundar a discussão sobre os impactos do racismo na saúde da população negra brasileira. Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC)2020-11-18info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionRelatos de Experiência; Case Reportsapplication/pdfhttps://www.rbmfc.org.br/rbmfc/article/view/225510.5712/rbmfc15(42)2255Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade; Vol. 15 No. 42 (2020); 2255Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade; Vol. 15 Núm. 42 (2020); 2255Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade; v. 15 n. 42 (2020); 22552179-79941809-5909reponame:Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (Online)instname:Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC)instacron:SBMFCporhttps://www.rbmfc.org.br/rbmfc/article/view/2255/1575Copyright (c) 2020 Rita Helena do Espirito Santo Borret, Monique França Pinto, Denize Ornelas Pereira Salvado de Oliveira, Larissa Rodrigues Jatobá, Renata Carneiro Vieirainfo:eu-repo/semantics/openAccessBorret, Rita HelenaSilva, Monique França daJatobá, Larissa RodriguesVieira, Renata CarneiroOliveira, Denize Ornelas Pereira Salvador de2020-11-18T03:44:11Zoai:ojs.rbmfc.org.br:article/2255Revistahttp://www.rbmfc.org.br/index.php/rbmfchttps://www.rbmfc.org.br/rbmfc/oai||david@sbmfc.org.br2179-79941809-5909opendoar:2020-11-18T03:44:11Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (Online) - Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC)false |
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